Tema 1: Guerra de Canudos
1. Entre 1896 e 1897.
2. Arraial de Canudos, no sertão da Bahia.
3. Camponeses miseráveis, seguidores de um líder messiânico, que propunha um estilo de vida comunitário no Arraial de Canudos, que chegou a reunir 25 mil pessoas. Isso provocou a ira de fazendeiros e autoridades locais que decidiram destruir o Arraial, acusando-o de ser uma ameaça à República.
4. Antônio Conselheiro.
5. Tropas do governo da Bahia e tropas federais atacaram o Arraial, que resistiu bravamente, adotando uma guerra de guerrilhas.
6. Apenas na quarta expedição do Exército brasileiro contra Canudos, o Arraial foi inteiramente destruído e sua população exterminada. ( ou prisioneira)
• Tema 2: Guerra do Contestado
1. Entre 1912 e 1916.
2. No limite entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, contestado por ambos.
3. Sertanejos expulsos de suas terras pelo governo, por companhias estrangeiras e pela oligarquia local, reuniram-se em torno de um líder messiânico e fundaram uma comunidade coletivista, com cerca de 20 mil pessoas, o que despertou a preocupação das autoridades locais.
4. “Monge” José Maria.
5. Ocorreram violentas batalhas entre os sertanejos e os governos estaduais do Paraná e Santa Catarina e tropas do governo federal. Foi utilizada artilharia pesada contra os sertanejos.
6. Os sertanejos foram massacrados.
.
• Tema 3: Revolta da Chibata
1. Entre novembro e dezembro de 1910.
2. Rio de Janeiro.
3. Os marinheiros rebelaram-se exigindo o fim dos castigos corporais disciplinares, então permitidos na Marinha brasileira, melhorias na alimentação, aumento dos soldos e anistia para os rebeldes.
4. João Cândido Felisberto, o “Almirante Negro”.
5. Os marinheiros apoderaram-se de importantes navios da Marinha e ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro. O governo cedeu à pressão dos rebeldes, desde que se encerrasse a rebelião.
6. Apesar do acordo, o governo não cumpriu o que prometeu; os participantes foram punidos, alguns fuzilados e outros enviados ao Acre, onde a maioria morreu na prisão.
• Tema 4: Revolta da Vacina
1. Entre 10 e 15 de novembro de 1904.
2. Rio de Janeiro.
3. A população do Rio estava descontente com o projeto de urbanização de Rodrigues Alves, implementada pelo prefeito Pereira Passos, que destruiu os cortiços do centro da cidade e deixou a população com problemas de moradia; além disso, a reforma sanitária, que previa a vacinação obrigatória, exaltou os ânimos da população, que reagiu ao autoritarismo do governo.
4. Não há.
5. A população saiu às ruas, ergueu barricadas, saqueou e apedrejou estabelecimentos comerciais, espancou policiais, incendiou prédios públicos e bondes.
6. O governo decretou estado de sítio e reprimiu o movimento rebelde.
• Tema 5: Cangaço
1. Do final do século XIX até a década de 1930.
2. Região do sertão nordestino.
3. Bandos de sertanejos que reagiam às péssimas condições de vida no sertão nordestino, tornando-se bandidos.
4. O líder do principal bando de cangaceiros foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Seu bando atuou entre 1920 e 1938.
5. Os bandos possuíam cerca de dez homens, mas o bando de Lampião chegou a ter 100. Eles saqueavam fazendas e vilas, cometiam assassinatos e eram perseguidos pela polícia. Às vezes, recebiam a proteção de alguns fazendeiros, em troca de favores, atuando como "jagunços" de aluguel.
6. Na década de 1930, uma associação entre várias polícias estaduais do Nordeste conseguiu desmembrar os principais bandos.
• Tema 6: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
1. 5 de julho de 1922.
2. Rio de Janeiro.
3. Jovens tenentes que lutavam contra a posse do presidente eleito, Artur Bernardes, pois consideravam sua vitória fruto de fraude eleitoral e o acusavam de ter escrito cartas publicadas no jornal O Correio da Manhã, ofendendo importantes militares; além disso, a prisão do Marechal Hermes da Fonseca e o fechamento do Clube Militar acirraram os ânimos.
4. Capitão Euclides Hermes da Fonseca, filho do Marechal Hermes da Fonseca, tenente Siqueira Campos e tenente Eduardo Gomes.
5. Os rebeldes tomaram o Forte de Copacabana, que foi bombardeado por dois encouraçados e cercado por quatro mil soldados leais ao governo. Muitos homens desistiram da rebelião, mas alguns decidiram continuar; uniu-se a eles um engenheiro gaúcho.
6. Quando os 18 homens, na Avenida Atlântica, marchavam em direção ao Palácio do Catete, foram cercados por soldados que dispararam; houve apenas dois sobreviventes.
• Tema 7: Revolução Paulista de 1924
1. Julho de 1924.
2. São Paulo.
3. No segundo aniversário da Revolta dos 18 do Forte, tenentes paulistas queriam depor o presidente Artur Bernardes, pois ainda havia o desejo de moralizar o processo eleitoral brasileiro.
4. O general gaúcho Isidoro Dias Lopes, o major Miguel Costa e os tenentes Joaquim Távora, Juarez Távora e Eduardo Gomes.
5. Os rebeldes tomaram pontos estratégicos da cidade e atacaram o palácio dos Campos Elíseos; o governo federal enviou 18 mil soldados e iniciou pesado bombardeio aéreo, sobretudo sobre o Brás, Mooca e Belenzinho. Foram contabilizados mais de 500 mortos e quase cinco mil feridos.
6. Os rebeldes conseguiram fugir de São Paulo de trem.
• Tema 8: Coluna Prestes
1. Entre 1925 e 1927.
2. A Coluna deslocou-se por 25 mil quilômetros no território brasileiro.
3. Militares gaúchos decidiram unir-se aos paulistas rebeldes, que haviam fugido da Revolução Paulista e estavam em Foz do Iguaçu, para percorrer o interior do Brasil e propagar seus ideais.
4. O major Miguel Costa e o tenente Luis Carlos Prestes.
5. A Coluna realizou o que se chamou de “guerra de movimento”, na qual os rebeldes
não ficavam mais de 48 horas em lugar algum, para evitar confrontos com as forças governamentais; apesar disso travaram 53 combates. A Coluna chegou a contar com 1500 rebeldes.
6. Perseguidos, os homens liderados por Prestes conseguiram refúgio na Bolívia e, outro grupo, liderado por Siqueira Campos, dirigiu-se ao Paraguai.
• Tema 9: Greve Geral de 1917
1. Julho de 1917.
2. São Paulo.
3. Os grevistas exigiam, principalmente, a proibição do trabalho para menores de 14 anos, a abolição do trabalho noturno para mulheres e menores de 18 anos, a jornada de trabalho de oito horas.
4. O movimento grevista de 1917 resultou da ação das organizações operárias anarquistas que atuavam no Brasil, com o apoio da imprensa de mesma vertente ideológica.
5. 70 mil operários, de setores industriais diversos, aderiram à greve e, apesar da repressão policial, ergueram barricadas e tiroteios alastraram-se por toda a cidade.
6. O governo e os industriais concordaram em conceder 20% de aumento salarial aos grevistas e prometeu atender, posteriormente, às demais reivindicações; terminado o movimento, as principais lideranças fora perseguidas.
Viagem pela História da Humanidade
Este blog é direcionado para estudantes e amantes da História, trazendo resumos, artigos, comentários e demais materiais relacionados a aventura do Homem na Terra e no Espaço. História do Brasil; História da Humanidade; História Antiga; História Medieval; História Moderna e História Contemporânea.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Alguns principais envolvidos no processo da Revolução Russa
• Czar
Nicolau II, da Rússia
1. Nome completo: Nicolai Aleksandrovitch Romanov.
2. Data e local de nascimento: 18 de maio de 1868, no Palácio de
Catarina, a 25 quilômetros de São Petersburgo.
3. História familiar: filho do imperador Alexandre III, que governou o
Império Russo entre 1881 e 1894, e da imperatriz Maria, dinamarquesa.
4. Trajetória de vida: Nicolau II recebeu uma esmerada educação,
compatível com sua posição de príncipe-herdeiro do trono russo; comunicava-se
muito bem em inglês e também em francês e alemão. Era bom atirador e cavaleiro.
Não demonstrava muita inclinação à vida política, mas dizia apreciar a vida
militar; ostentava o título de coronel. Casou-se com Alexandra de Hesse, com a
qual teve cinco filhos, quatro meninas e um menino. Assumiu o trono russo,
depois da morte de seu pai, em 1894, e foi o último czar, reinando até 1917.
5. Participação na Revolução Russa: Nicolau II chefiou um regime
autocrático e após a derrota na Guerra Russa-Japonesa, em 1905, teve que
enfrentar a Revolução de 1905, depois da qual foi convocado um Parlamento
(Duma) para redigir uma Constituição que limitaria os poderes do czarismo; a
Duma foi dissolvida em 1907 e restaurado o regime autoritário. Na Primeira
Guerra Mundial, pensando em anexar territórios na península balcânica e assim
atingir o Mar Mediterrâneo, lutou pessoalmente contra o Exército alemão; os
russos sofreram humilhantes derrotas; isso agravou ainda mais a insatisfação do
povo em relação ao regime czarista, já fortemente abalado por grave crise
econômica. Em 15 de março de 1917, diante do movimento revolucionário vitorioso,
abdicou o trono russo. Nicolau II e sua família foram presos e enviados à Sibéria
e depois para Ekaterimburgo, na região dos Montes Urais.
6. Data, local e causa da morte: Nicolau II e sua família foram
executados, em 17 de julho de 1918, em Ekaterimburgo, sob ordens do governo
revolucionário.
• Vladimir
Ilitch Ulianov Lênin
1. Nome completo: Vladimir Ilitch Ulianov.
2. Data e local de nascimento: 22 de abril de 1870, em Simbirski,
atual Ulianovsk, na Rússia.
3. História familiar: de família abastada, seu pai foi um alto
funcionário público liberal, mas seu irmão mais velho foi assassinado depois de
participar de um atentado terrorista contra o czar Alexandre III, quando Lênin
tinha 17 anos.
4. Trajetória de vida: Lênin foi um estudante considerado muito
competente, estudou Direito na Universidade de Kazan e, menos de um ano depois
da morte do irmão, ingressou em um grupo marxista. Em 1893, conheceu, em
Moscou, diversos grupos de intelectuais com os quais discutia ideias
revolucionárias; por isso, foi preso em 1895, condenado e deportado para a
Sibéria, em 1897, onde permaneceu por três anos. Lá conheceu Nádia Krupskaia,
sua esposa. Depois de cumprida a pena, exilou- -se na Suíça, onde passou a
editar um jornal de tendência marxista, Iskra (Centelha); mais tarde, em Paris,
também editaria o jornal Pravda (Verdade). Lênin escreveu diversos livros nos
quais defendeu as ideias revolucionárias do marxismo e se tornou um importante
líder político. Em 1903, no segundo congresso do Partido Operário Socialdemocrata
Russo, defendeu a constituição de um partido centralizado e dirigido por
intelectuais com formação teórica marxista, que conduzissem os trabalhadores na
luta revolucionária; ocorreu, então, a divisão do Partido em dois grupos, os
bolcheviques, liderados por Lênin, e os mencheviques.
5. Participação na Revolução Russa: quando eclodiu a Revolução de
março de 1917, Lênin estava na Suíça; ele retornou no mês seguinte e passou a
fazer oposição ao recém-instaurado governo menchevique. Em novembro, liderou os
bolcheviques, que derrubaram o governo e instituíram um novo governo, o
Conselho de Comissários do Povo, presidido por ele. Essa revolução assumiu um
caráter socialista, com o decreto de uma reforma agrária, nacionalização dos
bancos, entrega do controle das fábricas aos operários e retirada da Rússia da
Grande Guerra. Com o fim da guerra civil, que se seguiu à Revolução, em 1921,
Lênin a NEP (Nova Política Econômica),
que restabelecia parcialmente o capitalismo, para tentar reconstruir o país. No
final de 1922, Lênin proclamou a URSS (União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas).
6. Data, local e causa da morte: Lênin morreu em 21 de janeiro de
1924, em Gorki, perto de Moscou, acometido por hemiplegia, uma paralisação
parcial do corpo, provocada por uma doença cerebral.
• Leon
Trotsky
1. Nome completo: Lev Davidovitch Bronstein.
2. Data e local de nascimento: 7 de novembro de 1879, em Ianovka, na
Ucrânia.
3. História familiar: seus pais eram fazendeiros; sua família era de
origem judaica, mas não religiosos.
4. Trajetória de vida: aos 9 anos, Trotski foi estudar em Odessa. Aos
17 anos, teve seus primeiros contatos com as ideias do marxismo, começando a
participar de movimentos contra o regime czarista. Perseguido, em 1898, foi
preso e deportado para a Sibéria. Casou-se com Alexandra Sokolovskaia, com quem
teve duas filhas.
Conseguiu fugir da Sibéria e foi para Londres, onde conheceu Lênin,
com o qual rompeu em 1903, por não concordar com suas diretrizes no segundo
congresso do Partido Operário Socialdemocrata Russo. Trotski participou da
Revolução de 1905 e, devido à derrota, exilou-se novamente. Separou-se da primeira
esposa e casou-se com Natália Sedova, com quem teve dois filhos.
5. Participação na Revolução Russa: em 1917, Trotski filiou-se aos
bolcheviques e, em novembro, liderou a tomada do Palácio do Governo, em
Petrogrado. Foi o criador do Exército Vermelho, que venceu a guerra civil em
1921, garantindo a sobrevivência da Revolução. Com a morte de Lênin, disputou o
poder com Stalin e foi derrotado; perseguido, foi expulso do partido comunista
e exilou-se em vários países; nesse período escreveu diversos livros,
divulgando suas ideias, entre elas, a teoria que defendia que a revolução
socialista deveria ser estendida a outros países, para garantir sua
sobrevivência na URSS.
6. Data, local e causa da morte: Trotski foi assassinado em 20 de
agosto de 1940, na Cidade do México, provavelmente a mando dos serviços
secretos soviéticos.
• Josef
Stalin
1. Nome completo: Josef Vissarionovich Djugashvili.
2. Data e local de nascimento: 18 de dezembro de 1878, em Gori, na
Geórgia.
3. História familiar: seu pai era um sapateiro e sua mãe lavadeira.
4. Trajetória de vida: Stalin teve uma infância pobre e difícil, tendo
o rosto marcado pela varíola; chegou a estudar em um seminário, pois sua mãe
gostaria que ele tivesse se tornado padre, mas em 1899 ingressou no partido
socialdemocrata e entre 1905 e 1917 foi membro do partido bolchevique. Foi
preso algumas vezes nesse período pela polícia do czar. Em 1904 casou-se com
Ekaterina Svanidze, com a qual teve um filho; ela morreu de tifo, em 1907. Em
1919, casou-se com Nadia Alliluyeva, que se suicidou em 1932; com a segunda
esposa, teve uma filha e um filho. Sua terceira esposa foi Rosa Kaganovich;
eles se casaram em 1934 e se divorciaram em 1938.
5. Participação na Revolução Russa: em 1917, Stalin era um dos
editores do jornal Pravda (Verdade), e aliou-se a Lênin na luta revolucionária;
foi nomeado Comissário das Nacionalidades e, em 1922, Secretário-Geral do
Comitê Central do Partido Comunista. Com a doença e morte de Lênin, tornou-se a
principal figura política soviética e governou a URSS até 1953, quando morreu.
Stalin tornou-se um ditador e eliminou seus opositores, condenando-os aos
campos de trabalho forçado ou à morte; promoveu o crescimento econômico da
URSS, por meio dos Planos Quinquenais, que privilegiavam as indústrias de base
e a coletivização da agricultura. Seu principal objetivo era consolidar o
regime internamente, portanto não se preocupou em estender a revolução
socialista a outros países.
6. Data, local e causa da morte: Stalin morreu dia 5 de março de 1953,
em Moscou, vítima de um derrame cerebral.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Pré-História
1º Ano do EM 1º Bim.
PALEOLÍTICO,
MESOLÍTICO, NEOLÍTICO, Idade dos Metais
Primeiro período da história universal.
Começa com o surgimento dos primeiros hominídeos, antepassados do homem
moderno, há cerca de 3,5 milhões de anos, e termina com o aparecimento da escrita,
por volta de 4.000 a.C. Divide-se em três fases: Paleolítico, Mesolítico e
Neolítico.
PALEOLÍTICO
– Conhecida como Idade da Pedra Lascada, vai de 3,5 milhões de anos a 10.000
a.C. Os hominídeos começam a desenvolver a linguagem oral, vivem em pequenos
grupos nômades e utilizam técnicas rudimentares para conseguir alimento: coleta
de frutos e raízes, caça e pesca. Com o auxílio de pedras, fabricam
instrumentos como machados, facas, pontas de flecha e com eles moldam objetos
de madeira e osso. Também iniciam o uso do fogo. Inventam a agulha, o anzol, o
arpão, o lança-dardo ou propulsor, o arco e flecha e as lanças. Vivem em grupo,
dividem o trabalho de acordo com o sexo e a idade dos indivíduos e habitam
copas de árvores, saliências rochosas, tendas de madeira ou pele e cavernas.
Criam a arte, pintando animais nas paredes de cavernas, e realizam ritos
mágicos para favorecer a caça.
MESOLÍTICO
– Período de transição entre o Paleolítico e o Neolítico, estende-se de 10.000
a.C. a 8.000 a.C. Os humanos aprendem a produzir o fogo. Começam a domesticar
animais e a cultivar algumas espécies de plantas, o que dá início à
sedentarização do homem. Fabricam instrumentos mais bem elaborados e utensílios
de cerâmica. Fazem desenhos estilizados e introduzem a figura humana nas
pinturas.
NEOLÍTICO
– Chamada de Idade da Pedra Polida, de 8.000 a.C. a 4.000 a.C. Os grupos
humanos melhoram a agricultura e a criação de animais, constituindo uma
economia de produção (o que se considera a revolução neolítica). Fixam-se definitivamente
na terra e se estabelecem em povoados agrícolas, formando os primeiros núcleos
urbanos. Surge a noção de propriedade, e a organização familiar cede lugar a
comunidades tribais, com eleição de chefes para liderá-las. A busca por áreas
férteis provoca guerras com outras tribos, reforçando a importância da
comunidade para a sobrevivência de todos. Os homens neolíticos organizam melhor
a divisão do trabalho, o que permite a produção de excedentes e o intercâmbio
com outras comunidades. Aprendem a polir pedras, inventam a roda e confeccionam tecidos. Surgem aldeias, com
casas de pedra ou madeira. Desenvolvem os meios de transporte, com barcas de
pele de animais e carros puxados por força animal. A arte torna-se mais
complexa: fazem pinturas figurativas e geométricas em cerâmica, esculpem
baixos-relevos e estátuas. Adoram as forças da natureza e cultuam os
antepassados e a fertilidade.
Idade
dos Metais – Corresponde ao período final do Neolítico, por volta de 4.000
a.C., quando se desenvolve o uso dos metais: o cobre, o estanho, a prata e o
ouro. Com a técnica da fundição de bronze (mistura de cobre e estanho) é
possível substituir a pedra na confecção de armas e utensílios mais
resistentes. O domínio da metalurgia do ferro confere superioridade militar e
favorece os povos mais adiantados na conquista de melhores terras. A aquisição
das técnicas de metalurgia ocorre simultaneamente ao surgimento das primeiras
civilizações.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Alguns aparatos bélicos utilizados durante a Primeira Guerra Mundial (Desenvolvimento Bélico durante a I Guerra)
• Tema 1: Canhão de longo alcance
O canhão existe desde o século XIII, mas adquiriu, na Primeira Guerra, mais longo alcance e precisão; causou mais mortes do que qualquer outro armamento. Destacou-se o alemão “Grande Bertha”, capaz de bombardear o alvo a 120 quilômetros de distância; com ele, os alemães bombardearam Paris.
• Tema 2: Morteiro
O morteiro era uma espécie de canhão de curto alcance, que lançava projéteis com grandes ângulos de elevação. Foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial, especialmente para serem usados nas trincheiras.
• Tema 3: Fuzil
O fuzil é uma arma de fogo portátil, de cano longo, que dispara projéteis giratórios. Foi a arma de fogo padrão do Exército norte-americano na Primeira Guerra Mundial, pois disparava com maior alcance e precisão.
• Tema 4: Metralhadora
Criada em 1890, nos Estados Unidos, é uma arma de fogo automática que em pouco tempo dispara numerosos projéteis; era colocada nos aviões, nos tanques de guerra e camuflada nas trincheiras.
• Tema 5: Tanque de guerra
Com projeto inglês, é considerado um dos fatores decisivos para a vitória da Entente na Primeira Guerra; é um veículo de combate blindado, dotado de armamentos, que desequilibrou a guerra de trincheiras.
• Tema 6: Submarino
No século XVIII, na guerra de independência dos Estados Unidos, foi construído o primeiro submarino com objetivos militares. Porém, no início do século XX, os alemães os tornaram muito mais eficientes: movidos a óleo diesel e com periscópios muito precisos. Na Primeira Guerra, eram utilizados para afundar os navios da Entente, que desenvolveu sonares para detectá-los e projéteis para serem lançados para atingi-los no fundo do mar.
• Tema 7: Encouraçado ou couraçado
Projeto inglês de 1906, o encouraçado era um navio de guerra de grande tonelagem, blindado e armado com artilharia pesada, principalmente canhões de longo alcance.
• Tema 8: Avião
A invenção de Santos-Dumont foi utilizada no início da guerra, para orientar os tiros da artilharia, em missões de reconhecimento, tomada de fotografias e identificação de alvos. Depois, surgiram os aviões de perseguição, chamados aviões de caça, dotados de metralhadoras no “nariz”, cujas cabines eram abertas.
• Tema 9: Balão dirigível
Balão gigantesco, de até 150 metros de comprimento, foi usado principalmente pelos alemães e produzido pelo Conde Ferdinand von Zeppelin. Efetuou os primeiros ataques de bombardeios sobre Londres, entre 1915 e 1917. A altitude em que voavam não permitia que aviões aliados pudessem atingi-los. Porém, o desenvolvimento de projéteis de metralhadora revestidos de fósforo incendiário inviabilizou os zeppelins, que continham gás hidrogênio, altamente inflamável.
• Tema 10: Gases tóxicos
Os alemães inauguraram, em 1915, o uso de gases tóxicos, lançando sobre Ypres, na Bélgica, o gás cloro, asfixiante; depois também foi utilizado o gás mostarda, que ataca as vias respiratórias e provoca bolhas e queimaduras na pele, além de cegueira temporária; se aspirado em grande quantidade, também provoca asfixia. Até o fim da guerra, os dois lados usaram gases tóxicos e foram desenvolvidas máscaras contra gases.
• Tema 11: Granada de mão
A granada de mão é um artefato com câmara interna que leva uma carga explosiva. Um pino de segurança é retirado da granada antes que ela seja lançada, acionando o dispositivo que dispara a espoleta. Foi uma das armas mais revolucionárias da Primeira
Guerra Mundial, dando aos soldados a possibilidade de atingir um inimigo abrigado em trincheiras. A granada Mills foi introduzida em 1915 e 68 milhões de unidades foram produzidas na Primeira Guerra.
• Tema 12: Lança-chamas
É um aparelho projetado para lançar uma chama longa e controlável; foi utilizado primeiramente pelos alemães. O fogo é causado por uma reação química entre duas ou mais substâncias, normalmente o oxigênio do ar e algum tipo de combustível, como gasolina.
8ª série 9ºano
8ª série 9ºano
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Feudalismo
Sociedade,
Economia, Influência da Igreja
Sistema de organização econômica,
política e social da Europa Ocidental durante a Idade Média. Com as invasões
bárbaras e a desagregação do Império Romano a partir do século V, a Europa
inicia profunda reestruturação, marcada por descentralização do poder,
ruralização e emprego de mão-de-obra servil. Com começo e fim graduais, o
sistema feudal tem sua origem mais bem situada na França setentrional dos
séculos IX e X e seu desaparecimento no século XVI.
Apesar
de constituir um sistema fechado, que chega ao fim com a revisão de quase todos
os seus valores pelo Renascimento, o feudalismo é um dos alicerces do Estado
ocidental moderno. Os grandes conselhos de reis e de seus feudatários são os
ancestrais diretos dos modernos parlamentos.
Sociedade
– A estrutura social é estabelecida com base nas relações de dependência
pessoal, ou vassalagem, que abrangem desde o rei até o camponês livre. Há uma
relação direta entre autoridade e posse da terra. O vassalo, ou subordinado,
oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e de
um lugar no sistema de produção.
Os camponeses, que trabalham nas terras
dos senhores feudais, são os responsáveis por toda a atividade produtiva do
feudo. Além de produzir para seu sustento, devem obrigações a seu senhor, como
a corvéia, que consiste no trabalho gratuito e obrigatório durante três dias da
semana. Devem também impostos, que são pagos em produtos ou dinheiro. Os
senhores feudais formam a nobreza rural e têm poder para fazer os servos e os
camponeses livres cumprirem as normas vigentes. Vivem em castelos fortificados,
a melhor representação de seu poder civil e militar. Os cavaleiros armados
garantem o domínio do senhorio sobre a terra.
Economia
– O feudo constitui a unidade territorial da economia feudal. Caracteriza-se
pela auto-suficiência econômica e pela ausência quase total do comércio e de
intercâmbios monetários. A produção é predominantemente agropastoril, voltada
para a subsistência, e as trocas são feitas com produtos, não com dinheiro. As
cidades deixam de ser centros econômicos, os ofícios e o artesanato passam a se
realizar nos próprios castelos.
Influência
da Igreja – A Igreja Católica integra-se ao sistema feudal por meio dos mosteiros,
que reproduzem a estrutura dos feudos. Transforma-se também em grande
proprietária feudal, detém poder político e econômico e exerce forte controle
sobre a produção científica e cultural da época.
Neocolonialismo
Processo de exploração econômica e
dominação política dos continentes africano e asiático pelas potências
capitalistas emergentes no decorrer do século XIX e começo do XX. A disputa por
novos mercados leva à partilha da África e da Ásia. Reino Unido, França e
Bélgica, as primeiras potências industrializadas, iniciam o processo. São
seguidos por Alemanha e EUA – que alcançam o apogeu industrial e econômico a
partir de 1870 – e, posteriormente, por Itália, Rússia e Japão.
Nessa
época, os países industrializados procuram encontrar territórios ricos em
matérias-primas para abastecer sua economia e novas regiões para investir o
capital excedente. As colônias devem atender também aos problemas de
crescimento populacional da metrópole e de fornecimento de mão-de-obra numerosa
e barata. As inovações tecnológicas decorrentes da segunda Revolução Industrial
e a exploração de novas fontes de energia aumentam a capacidade de produção das
indústrias, o que força ainda mais a busca de novos mercados. A França
instala-se sobretudo no noroeste da África, na Indonésia e na Indochina. O
Reino Unido domina a Índia, ocupa o Egito, a China e estabelece colônias na
África. A Rússia avança na Sibéria, no Cáucaso e na China. A Bélgica ocupa a
República Democrática do Congo; a Alemanha, grande parcela da África negra. O
Japão instala-se na Coréia, em parte da China e na Indochina. Os EUA dominam
Cuba, Porto Rico, Filipinas, Samoa Americana, Guam e Havaí.
As
metrópoles fundam companhias privadas nas colônias para explorar o território e
desenvolvem um sistema administrativo fortemente centralizado nas mãos de
colonos. Os conflitos gerados pelos interesses colonialistas levam à I Guerra
Mundial. A partir da II Guerra têm início a descolonização da África e da Ásia.
Imperialismo
Política de expansão de poder ou
dominação de um Estado ou sistema político sobre outros. Realiza-se pela
conquista ou anexação de territórios, pelo estabelecimento de protetorados e
pelo controle de mercados ou monopólios. Envolve sempre o uso da força e tem
como conseqüência a exploração econômica, em prejuízo dos Estados ou povos
subjugados. Apesar de haver características imperialistas nas civilizações
orientais antigas, na Grécia antiga, no Império Romano e na expansão marítima
dos séculos XV e XVI, o termo imperialismo surge para designar a expansão das
potências industriais européias a partir de 1870, especialmente depois de
concluídas a unificação da Alemanha e a da Itália.
Mais tarde, em 1898, tem início a
política imperialista norte-americana em direção ao Pacífico e à América
Latina. Essa fase termina com o começo da I Guerra Mundial e a repartição,
ocupação ou subordinação política e econômica da África e de grande parte da
Ásia por alguns países europeus, pelo Japão e, em menor medida, pelos Estados
Unidos.
Entre 1914 e 1945, o imperialismo se
caracteriza pela rápida expansão dos Estados totalitários, como a Alemanha
nazista, a Itália fascista, o Japão e a União Soviética, que tentam estender
suas hegemonias à Europa, à Ásia e à África. Após a II Guerra Mundial e o fim
dos processos de descolonização da África e da Ásia, o imperialismo assume a
forma de hegemonia política e econômica das duas superpotências, URSS e EUA,
durante a Guerra Fria.
Veja o vídeo do professor Chico, com a música sobre o tema:
https://www.youtube.com/watch?v=8klVIxVEcVA
Veja o vídeo do professor Chico, com a música sobre o tema:
https://www.youtube.com/watch?v=8klVIxVEcVA
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