Guerras

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

MITOLOGIA GRECO-ROMANA

Conjunto das narrativas fantásticas e simbólicas das civilizações grega e romana e também chamadas de mitos (do grego mythos, fábula). Os personagens dessas narrativas são um grupo específico de deuses e heróis que se envolvem em circunstâncias extraordinárias em um tempo não identificado.

            As narrativas mitológicas surgem no decorrer da história como forma de explicar a existência humana e os fenômenos sobrenaturais, contar a vida e as proezas de deuses e heróis ou ainda justificar as instituições sociais ou políticas. A mitologia greco-romana exerce grande influência na arte, principalmente na literatura e no teatro durante a Antiguidade e o Renascimento.

MITOLOGIA GREGA – Resulta da fusão das mitologias micênica e dórica, dos primeiros povos que ocuparam a Grécia. Tem suas principais fontes na Teogonia, de Hesíodo, e na Ilíada e na Odisséia, de Homero, escritas no século VIII a.C. Teogonia é a mais completa e importante fonte de mitos sobre a origem e a história dos deuses. Já as narrativas de Homero descrevem os grandes feitos da história grega, nos quais os heróis são ajudados pelos deuses, como na Guerra de Tróia. Os deuses gregos são divididos em diversos grupos.

O mais poderoso é o dos deuses do Olimpo, que se dividem em várias classes. A classe superior é formada por Zeus, governante de todos os deuses; Apolo, deus da música e da poesia; Palas Atena, deusa da sabedoria; Ares, deus da guerra; Hefestos, ferreiro dos deuses; Hermes, mensageiro dos deuses; Posêidon, deus dos terremotos e do oceano; Afrodite, deusa do amor; Ártemis, deusa da caça; Deméter, da agricultura; Hera, irmã e mulher de Zeus; e Héstia, deusa do fogo. Numa classe inferior estão Hades, irmão de Zeus e deus dos infernos; Dioniso, deus do vinho; Pã, deus das florestas; as ninfas, guardadoras da natureza; e as musas, que representam as artes e as ciências. Os heróis, seres mortais em sua maioria, são tão importantes na mitologia grega quanto os deuses. Os primeiros a surgir são Jasão, Teseu e Édipo. Na Guerra de Tróia destacam-se, entre outros, Agamenon, Menelau e Ulisses (em grego Odisseus). Mas o principal herói grego é Héracles, mais conhecido pelo nome romano, Hércules.

            MITOLOGIA ROMANA – A principal função da mitologia romana é explicar o surgimento e a história de sua nação. Um exemplo é a narrativa mítica sobre a origem de Roma, segundo a qual os irmãos Remo e Rômulo fundam a cidade em 753 a.C. A mitologia romana arcaica, anterior ao contato com os gregos, cultuava três deuses principais: Júpiter, deus dos céus, posteriormente correspondendo a Zeus; Marte, o deus da guerra (Ares); e Quirino, que representava as pessoas comuns. Durante o século VIII a.C., os romanos entram em contato com a cultura grega, que passa a exercer forte influência sobre sua mitologia. Surgem, em Roma, inúmeros deuses e heróis muito semelhantes aos gregos, diferindo desses apenas no nome. No século VI a.C., os romanos começam a cultuar Juno, identificada com a deusa grega Hera, e Minerva, com Palas Atena. Entre os séculos VI a.C. e II a.C., aparecem Baco (o grego Dioniso), Diana (Ártemis), Mercúrio (Hermes), Netuno (Posêidon), Plutão (Hades) e Vênus (Afrodite).


TIGRES ASIÁTICOS

Expressão usada para designar países do Sudeste Asiático com desempenho econômico excepcional entre as décadas de 60 e 80. A crise no sistema financeiro desses países ocasionam a fuga de capitais e a especulação a partir de meados de 1997. Isso leva a Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas, Cingapura, Taiwan (Formosa) e Coréia do Sul a desvalorizar suas moedas. Alguns países, como Tailândia e Coréia do Sul, recorrem ao FMI para conseguir novos empréstimos e ajustar a economia. Os coreanos recebem o maior aporte financeiro: US$ 57 bilhões.A crise financeira nesses países repercute nas bolsas de valores de todo o mundo, que apresentam forte queda a partir de outubro de 1997. O movimento atinge em cheio o Japão, cujo sistema bancário se enfraquece muito.Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Hong Kong e Cingapura apresentam altas taxas de crescimento desde os anos 60. Já Tailândia, Indonésia e Malásia, chamados novos Tigres, deslancham na década seguinte. Recentemente, Filipinas e Vietnã também se destacam. Até a metade dos anos 90, eles obtêm crescimento anual em torno de 8%, mantendo-se próximos dessa taxa mesmo em épocas menos favoráveis na economia mundial. A partir desta década, no entanto, o crescimento das exportações cai rapidamente e a maioria desses países apresenta elevados déficits em conta corrente.Até os anos 90, o desempenho dos Tigres Asiáticos se baseia no aumento das exportações de bens de consumo aos mercados da América do Norte, Ásia e Europa. Os setores mais dinâmicos são vestuário, eletroeletrônicos e computadores. Entre os fatores que favorecem esse crescimento acelerado estão as altas taxas de poupança e investimento, que em alguns países chegam a 40% do PIB; boa qualificação da mão-de-obra, resultante da ênfase no ensino básico; e salários baixos. Em alguns países há o incentivo do governo nos setores estratégicos, como é o caso da Coréia do Sul. Já outros, como Hong Kong, têm sua base mais apoiada no livre mercado. De qualquer modo, todos mantêm estabilidade política e econômica, muitas vezes por meio de governos autoritários.Os anos de rápido crescimento, no entanto, provocaram aumento nos salários e perda de competitividade. Por conta disso, a China entra no páreo, já que ali os salários são ainda menores, e consegue arrebatar boa parte do mercado de seus vizinhos. Outro problema para os Tigres é o rápido crescimento dos empréstimos externos e a especulação imobiliária, o que compromete a saúde do sistema bancário e repercute negativamente na economia. Para os próximos anos espera-se que os países tenham crescimento bem inferior ao alcançado nas últimas décadas. A Tailândia, por exemplo, registra crescimento próximo de zero em 1998.