Guerras

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"CICLO" DO CAFÉ NO BRASIL



7ª série – 8º ano – 4º Bimestre

 
CAFÉ - ORIGENS


Originário da Etiópia, onde já era utilizado em tempos remotos, o café atravessou o Mediterrâneo e chegou à Europa durante a segunda metade do século 17. Era a época do Barroco e das monarquias absolutas, e a expansão do comércio internacional enriquecia a burguesia. Já no início do século 18, os Cafés tornaram-se centros de encontro e reunião elegante de aristocratas, burgueses e intelectuais.

Precedido pela fama de "provocar idéias", o café conquistou, desde logo, o gosto de escritores, artistas e pensadores. Lord Bacon atribuía-lhe a capacidade de "dar espírito ao que não o tem". Os enciclopedistas eram adeptos fervorosos do café e dos Cafés, que Eça de Queiroz chegou a afirmar, muito depois, que foi do fundo das negras taças "que brotou o raio luminoso de 89", referindo-se às discussões entre iluministas que precederam a Revolução Francesa.

 

O PAÍS DO CAFÉ

 
As primeiras mudas da rubiácea chegam ao Brasil, contrabandeadas da Guiana Francesa por Francisco de Melo Palheta em 1727. Recebera-as de presente das mãos de Madame d'Orvilliers, esposa do governador de Caiena. Ora, como a saída de sementes e mudas de café estava proibida na Guiana Francesa, é licito pensar que o aventureiro português recebeu de Madame não só os frutos, mas outros favores talvez mais doces. As mudas foram plantadas no Pará, onde floresceram sem dificuldade. Mas não seria no ambiente amazônico que a nova planta iria tornar-se a principal do país, um século e meio mais tarde. Com o aumento do consumo, exigindo assim, o constante aumento da produção, o café saltou para o Rio de Janeiro, onde começou a ser plantado em 1781 por João Alberto de Castello Branco. Tinha início, assim, um novo ciclo econômico na história do país. Esgotado o ciclo da mineração do ouro em Minas Gerais, outra riqueza surgia, provocando a emergência de uma aristocracia e promovendo o progresso do Império e da Primeira República.

Mas é só a partir do começo do século XIX que a cafeicultura ganha o interesse dos grandes proprietários. Torna-se rapidamente a principal atividade agrícola do país, responsável por mais da metade da renda obtida com exportação As plantações multiplicam-se e, em meados do século XIX, o produto ocupa parte das terras de antigas lavouras de cana-de-açúcar e de algodão e grande porção do chamado Oeste Paulista. Essa vigorosa expansão da cafeicultura é resultado do crescimento do consumo nos Estados Unidos e na Europa e da crise que atinge importantes regiões produtoras, como Haiti, Ceilão (atual Sri Lanka) e Java, na Indonésia. Com o preço em alta nos mercados consumidores, o produto torna-se muito atraente e há, no Brasil, terras e escravos subutilizados em outras lavouras tradicionais de açúcar e algodão, além de solos novos e férteis, como a terra roxa do interior paulista. A crescente importância econômica faz dos produtores de café de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais o centro da elite dirigente do Império e da República, até quase meados do século XX.

Com a interrupção definitiva do tráfico de escravos africanos, em 1850, surge o primeiro grande problema: escassez de mão-de-obra. A solução encontrada é promover a vinda de imigrantes estrangeiros.

Expansão cafeeira – Das pequenas plantações nas vizinhanças da corte, entre 1810 e 1820, os cafeeiros espalham-se penetrando pelo vale do rio Paraíba, a mancha verde dos cafezais, que já dominava paisagem fluminense, chegou ao sul Minas e a São Paulo, que, a partir da década de 1880, passou a ser o principal produtor nacional da rubiácea (café). Na sua marcha foi criando cidades e fazendo fortunas.  Em meados do século XIX, ocupam parte das terras das antigas lavouras de cana-de-açúcar e algodão, e invadem o chamado Oeste Paulista, inicialmente a região de Campinas e Sorocaba, e, em seguida, Ribeirão Preto e Araraquara. No início do século XX, os cafezais cobrem extensa faixa paralela ao litoral das regiões Sul e Sudeste, que vai do Paraná ao Espírito Santo. A cafeicultura ganha a primazia entre as monoculturas exportadoras, desbancando a tradicional agricultura canavieira.

O sucesso e a vigorosa expansão cafeeira no Sudeste brasileiro durante o século XIX se devem a uma combinação de fatores. Há um cenário externo favorável, com o crescimento do consumo em diversas regiões do mundo, e uma crise em importantes regiões produtoras, soma-se a tudo isso as condições excelentes do solo da região sudeste do Brasil.


CAFÉ: UM IMPORTANTE INSTRUMENTO NO PROCESSO IMIGRATÓRIO.

 
A rápida ampliação das plantações de café cria também o primeiro problema: a escassez de mão-de-obra provocada pela interrupção definitiva do tráfico de escravos africanos em 1850. A solução encontrada é a atração de imigrantes, com o apoio oficial. Nas últimas décadas do século XIX, as fazendas de café recebem milhares de imigrantes europeus – italianos, portugueses, espanhóis, alemães, suíços e eslavos – e japoneses, que vêm trabalhar em regime de parceria, recebendo por produção ou como assalariados. Com a substituição progressiva do trabalho escravo pelo livre, a cafeicultura não apenas se desenvolve como também apressa o fim da escravidão.

O grande movimento imigratório para o Brasil foi patrocinado pelo governo imperial e por alguns governos provinciais a partir da segunda metade do século XIX. O objetivo era trazer trabalhadores aptos a substituir os escravos na agricultura e a executar tarefas necessárias à industrialização e ao desenvolvimento econômico. O movimento cresce a partir das décadas de 1870 e 1880 e se estende até meados do século XX. A onda imigratória iniciada no século XIX traz para o país cerca de 4 milhões de trabalhadores. A maioria vem da Europa, mas também é significativa a vinda de japoneses. Alguns grupos de imigrantes europeus, sobretudo italianos e espanhóis, trazem para o país as ideias anarquistas e socialistas, que são importantes para a organização e o desenvolvimento do movimento operário brasileiro.

            Primeiras imigrações - As primeiras experiências na substituição da força de trabalho escrava pela de imigrantes europeus começam a partir de 1819, com a instalação de colonos suíços na região de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. O movimento imigratório se intensifica na segunda metade do século XIX com a expansão cafeeira na Região Sudeste do país e a escassez de escravos provocada pela abolição do tráfico em 1850.

Depois que grandes fazendeiros de café contratam estrangeiros para trabalhar em suas terras, os governos provinciais da região seguem o exemplo da iniciativa privada e desenvolvem programas de incentivo à vinda de trabalhadores de outros países, levando o Império a formular uma política oficial de imigração. Representantes do imperador brasileiro atuam em companhias internacionais de colonização sediadas em diversas cidades europeias. Com isso se estabelece um fluxo regular de chegada de estrangeiros aos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, tradicionais zonas cafeeiras, e também ao do Espírito Santo, onde são instaladas áreas pioneiras de cultivo de café. Além da preocupação em obter mão-de-obra para a agricultura, há também o interesse de atrair a população branca para o país a fim de reduzir proporcionalmente a população negra e mestiça no Brasil.

Política do café – Nas primeiras décadas do século XX, a produção de café é reforçada por uma política governamental bastante favorável aos interesses do setor, que garante crédito, formação de estoques e intervenções no câmbio para compensar eventuais baixas dos preços internacionais. Isso tem efeito positivo: mantém o desenvolvimento da cafeicultura, possibilitando aos fazendeiros investir parte de sua renda em atividades comerciais e industriais, dinamizando a economia urbana. Mas tem igualmente um efeito nocivo: no final da década de 20, a produção interna (28 milhões de sacas anuais) é muito maior que a demanda externa (15 milhões).

Depois da Revolução de 1930 e dos abalos provocados pela crise econômica mundial, iniciada nos Estados Unidos em 1929, o governo Vargas mantém o apoio ao setor cafeeiro por meio do Conselho Nacional do Café e, ao mesmo tempo, decide impulsionar a industrialização. Para reduzir a oferta e melhorar os preços, manda queimar o café estocado, em torno de 70 milhões de sacas, e erradicar os cafezais mais velhos, pagando pequena indenização aos produtores. A longo prazo, a produção e a exportação voltam a equilibrar-se, sob a supervisão do Instituto Brasileiro do Café (IBC), criado em 1952. Na década de 50, as vendas de café ainda representam a maior parte do total exportado pelo país, e o Brasil permanece como o maior produtor mundial. Mas seu reinado absoluto na economia brasileira chega ao fim quando o setor industrial, a partir da segunda metade do século XX, torna-se o carro-chefe do desenvolvimento econômico nacional.


            INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA SUBSIDIADA PELO CAFÉ.


A indústria brasileira nasceu principalmente do capital proveniente do Ciclo do Café, justamente na região onde hoje é São Paulo, pegando algumas áreas do sul do RJ, sul de Minas e nordeste do Paraná.

A "Era Vargas" divide funções entre as regiões do Brasil:

·         O Sudeste seria a área industrial,

·         O Norte (Amazônia) seria responsável por fornecer matérias-primas pra indústria do Sudeste,

·         O Nordeste seria responsável por fornecer mão-de-obra pra indústria do Sudeste (foi quando nasceram os "paus-de-arara"),

·         O Sul seria responsável por fornecer comida para o Sudeste.

Nesse modelo, as regiões dariam todo o apoio pra indústria do Sudeste e todas elas só teriam uma opção de onde comprar produtos industriais: do Sudeste. Canalizando muitos recursos do país para cidades como São Paulo, ABC paulista, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Vargas ficou marcado por abrir e incentivar a abertura de grandes empresas com capital totalmente brasileiro, visando que o lucro não fosse enviado para fora: que ficasse dentro do Brasil para ser reinvestido dentro do nosso país.

O Brasil começou a implantar indústrias por um motivo principal: até então, o país importava quase todos os produtos industriais, mas com guerras e crises internacionais, os fornecedores foram perdendo capacidade produtiva e não tinham mais como fornecer tanto ao nosso país. Criou-se o que chamam de "indústria de substituição", ou seja, "já que os países que vendem para nós já não conseguem mais produzir, então vamos produzir nós mesmos".

Em 1929-30 fatos marcantes acontecem: crise internacional (quebra da bolsa de Nova York), Vargas chega ao poder e acaba o “Ciclo do Café”.

RESUMO DA HISTÓRIA DOS JOGOS OLÍMPICOS E BIOGRAFIA DE PIERRE DE FRÉDY, O BARÃO DE COUBERTIN E DAS MASCOTES.


 

1.Os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga eram realizados ao ar livre, a cada quatro anos. Eram realizados em homenagem a Zeus, o deus mais importante da mitologia grega.

Naquele tempo, durante os Jogos Olímpicos as guerras eram suspensas.

Nas primeiras Olimpíadas realizadas em 776 a.C., havia apenas uma modalidade esportiva, a corrida de 200 metros, chamada de stádios.

A partir de 471 a.C., os atletas passaram a disputar o pentatlo, composto de cinco modalidades esportivas: corrida a pé, lançamento de disco, salto em distância, lançamento de dardo e luta.

Os atletas vencedores recebiam como prêmio uma coroa de folhas de oliveira, colhidas nos jardins de Zeus.

 

2. O barão Pierre de Coubertin foi o idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi criado em 1896.

A bandeira dos Jogos Olímpicos da Era Moderna é branca e possui cinco anéis coloridos entrelaçados.

As Olimpíadas de Pequim, em 2008, contaram com 34 modalidades esportivas.

 

3. Biografia de Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin.

O Barão de Coubertin nasceu em Paris, na França, no dia 1º de Janeiro de 1863 e faleceu no dia 2 de setembro de 1937. Estudou na Escola de Ciências Políticas e, apresentou, em 1892, na Universidade de Sorbonne um estudo sobre “Os exercícios físicos no mundo moderno”, e ainda um projeto idealizando os Jogos Olímpicos da

Era Moderna.

Em 1894, em uma convenção, com a participação de delegados de 13 países, conseguiu o apoio da Grécia para sediar a primeira Olimpíada da Era Moderna.

Neste ano nascia ainda o “Comitê Olímpico Internacional (COI). No dia 6 de janeiro de 1896, depois de vários problemas, os jogos tiveram início com a participação de 13 países e 311 atletas.

Foi presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) de 1896 a 1925. O Barão de

Coubertin investiu todos os seus bens na organização dos Jogos Olímpicos, mas morreu pobre e isolado em 1937, na Suíça.

 

MASCOTES OLÍMPICOS.

 

Desde 1972, nas Olimpíadas de Munique, na Alemanha, as mascotes ganharam espaço, com o cão basset Waldi.

Uma das mascotes mais conhecidas é o urso Misha, símbolo das Olimpíadas de Moscou, em 1980. O destaque nas Olimpíadas de Seul, 1988, foi o tigre Hodori, um animal da fauna local, em extinção.

Em 1992, foi a vez do cão Cobi, que depois acabou virando desenho animado, na Olimpíada de Barcelona. Em 2000, as mascotes criadas foram inspiradas em três animais nativos da Austrália, que receberam a denominação de Ollie, Syd e Millie, representando a terra, o ar e a água.

As Fuwa, mascotes dos Jogos Olímpicos de Pequim, foram reveladas pela Sociedade Nacional dos Estudos da Literatura Clássica Chinesa em 11 de novembro de 2005, em um evento que marcavam que faltariam mil dias para o início dos Jogos. Fuwa, que significa em mandarim crianças de boa sorte, consistem de cinco membros que representam peixe, panda-gigante, fogo olímpico, chiru e andorinhas e correspondem aos cinco elementos da filosofia chinesa: Água, Metal, Fogo, Madeira, e Terra. Cada mascote possui uma das cinco cores da bandeira olímpica e recebem os nomes de Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini, e juntando-se as cinco primeiras sílabas desses nomes forma-se a frase "Pequim recebe você". Jogos Olímpicos de 2012, oficialmente Jogos da XXX Olimpíada, mais comumente Londres 2012, foram os Jogos Olímpicos realizados na cidade de Londres, de 27 de julho a 12 de agosto de 2012. Após estes Jogos realizaram-se, na mesma cidade, os Jogos Paralímpicos de Verão de 2012, entre 29 de agosto e 9 de setembro.

Jogos Olímpicos de Londres 2014, Wenlock e Mandeville são as mascotes oficiais dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, realizados em Londres, e representam duas gotas de aço.

Foram desenvolvidas por uma agência britânica chamada Iris. De acordo com seu criador, as mascotes surgiram das duas gotas de aço que restaram da última viga de suporte do Estádio Olímpico de Londres.

Os nomes escolhidos fazem referência a duas cidades britânicas: Much Wenlock e Stock Mandeville.

O desenho de Wenlock e Mandeville agradou de modo geral. As crianças foram as mais satisfeitas com as mascotes de Londres, que têm um único olho e um sinalizador na cabeça que remete aos tradicionais táxis ingleses.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Com que idade Jesus Morreu?

Há muitos mitos sobre a vida e morte de Jesus que cristólogos e historiadores desmontaram com seus últimos estudos. Como, por exemplo, que ele morreu com 33 anos.

O mais provável é que tivesse 36, 39 ou até 42 anos quando pereceu na cruz.

Os evangelhos oficiais de Marcos, Lucas, Mateus e João, os evangelhos apócrifos, as cartas de São Paulo - cronologicamente, o primeiro documento sobre a vida de Jesus -, o trabalho do historiador coetâneo Flávio Josefo e os papiros do Mar Morto são alguns dos textos que podem ser pesquisados para compor esse quebra-cabeças entre o mito e a história que forma a vida de Cristo.

O catedrático de Filologia Grega da UCM, Antonio Piñero, que escreveu o livro 'Cidadão Jesus' tenta juntar essas peças e considera o messias do Cristianismo 'um homem normal , embora tivesse talha de herói'. E, por outro lado, o psiquiatra legista José Cabrera publicou 'CSI: Jesus Cristo', no qual analisa com visão científica a morte na cruz.


Com qual idade morreu Jesus Cristo?

Apesar de sempre ter se aceitado que Jesus foi crucificado com 33 anos, historicamente se sabe que não é assim. O primeiro paradoxo se estabelece no fato de que Jesus Cristo nasceu, curiosamente, no ano 6 anterior a sua própria era, já que Herodes, o Grande - rei da Judeia durante o nascimento de Cristo - morreu em 4 a.C. Por outro lado, Pôncio Pilatos, que ordenou sua execução, era governador regional da Judeia entre 29 d.C. e 37 d.C., anos nos quais a única sexta-feira de Páscoa com lua cheia foi a do dia 7 de abril do ano 30 - por isso que ele teria morrido com 36 anos - ou 7 de abril do ano 33 - com 39. 'Em qualquer caso, um homem nessa idade era maduro, com 40 anos já era um avô', explica Cabrera, por isso que é preciso desprezar o aspecto juvenil de Jesus que mostra a iconografia cristã.


Jesus morreu numa sexta-feira?

A festividade da morte de Jesus Cristo é desde sempre a Sexta-Feira Santa, mas Piñero discorda. 'É mais provável que Jesus tenha sido crucificado na quinta-feira, pela simples razão de que se foi crucificado às 3 da tarde da sexta-feira, teria morrido já no final da tarde. Isso para os judeus é o novo dia, ou seja, sábado (Shabbat), dia de descanso, no qual não se pode realizar uma crucificação', argumenta Piñero.


Jesus carregou a cruz até o Gólgota?

'No suplício da cruz, a lei romana obrigava que se carregasse o travessão até o cadafalso. O poste vertical já ficava cravado no local, porque uma cruz inteira podia pesar mais de cem quilos, impossível de se levar por uma só pessoa', explica Cabrera. A coroa de espinhos, prossegue o legista, não era como se diz, mas um capacete completo. O que sim é real são as vestimentas. 'Como qualquer outro crucificado, Cristo não usava nada de roupa, salvo uma espécie de lenço que cobria seu órgão sexual por pudor. As roupas tornam mais difícil a crucifixão, mas não tem nada a ver com nenhuma tradição'


Vala comum ou sepulcro?

Segundo Piñero, 'Mateus, Marcos e Lucas dizem que Jesus é descido da cruz por um personagem que aparece nesse momento', José de Arimateia, um dos anciãos do Sinédrio (o conselho que o julgou) discípulo oculto de Jesus, que lhe compra um sepulcro de pedra nos arredores de Jerusalém'.

A História, por outro lado, mostra outra versão. 'Jesus morreu no dia anterior à celebração da Páscoa, por isso que as autoridades judias não queriam de nenhuma maneira que os cadáveres ficassem ali, e por isso foram eles mesmos que o desceram da cruz e o enterraram em uma vala comum'


Por que mataram Jesus?

'A versão tradicional (a dos Evangelhos) consiste em eliminar de toda culpabilidade Roma por esta morte e tachá-la a problemas internos e religiosos dentro do Judaísmo', assegura Piñero em seu livro. Mas há outra versão que 'entende que Jesus foi condenado à morte pelos romanos como pretendente messiânico, como indivíduo politicamente perigoso ao se proclamar messias-rei, pois poderia provocar imediatamente um motim contra as forças de ocupação romanas'. 'Era um homem muito perigoso para muita gente', explica Cabrera. 'Tanto o julgamento do Sinédrio como a condenação do próprio Pilatos pularam todas as leis tanto judias quanto romanas', acrescenta Cabrera.


Jesus ressuscitou?

Tanto uns como outros lavam as mãos, como o próprio Pilatos. O médico legista revela na 'autópsia' que 'a causa última de sua morte foi uma falha cardiorrespiratória por perda de sangue, já que o coração não consegue bater por falta de sangue e se produz asfixia por estar pendurado'.

E Piñero, com a História e os fatos na mão reconhece que não se pode 'demonstrar se Jesus ressuscitou ou não, é uma questão que obedece à fé'. 'Nós estudamos cada um dos elementos da morte e da tortura de Jesus, as injustiças e o ambiente que acabou matando-o', esclarece.



Acessado em 06/04/2012, às 12h23minh, de:

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MARCADORES DE TEMPO

Tipos de Relógios
Ao longo dos tempos, o Homem conseguiu controlar o tempo reccorendo a diversos tipos de relógios: Sol, Àgua, Areia, Bolso, Pulso e Digitais.






Relógio de Sol
Por muitos séculos, a humanidade guiou-se pela sombra de um objeto projetada pelo sol, a sombra do gnomo, dos relógios de sol, para medir o tempo. Inicialmente, talvez no paleolítico ou neolítico, a medição por parte dos homens primitivos devia estar baseada na modificação do comprimento de sua própria sombra, que crescia até o meio dia e decrescia na medida que o dia se esgotava com a aproximação da noite, quando ele deveria estar de volta à segurança de seu abrigo. Posteriormente, a medição do tempo orientou-se para o calendário, para a identificação das estações do ano, que era informação essencial para as civilizações que praticavam a agricultura, em face da estreita dependência desta dos fatores climáticos, diretamente ligados à passagem das estações.
O mais antigo relógio de sol conhecido, foi construído por volta de 1500 AC no Egito, na época de Tutmosis III. Em pedra, na forma de um T, com uns 30 cm, suportando uma outra peça de mesmo comprimento e perpendicular. As linhas de hora eram marcadas na pedra a intervalos regulares. O T era voltado para o este na parte da manhã e a oeste na tarde. A posição da sombra da parte superior do T indicava a hora


Relógio de Àgua
A clepsidra ou relógio de água foi um dos primeiros sistemas criados pelo Homem para medir o tempo. Consiste em dois recipientes, colocados em níveis diferentes: um na parte superior contendo o líquido, e outro, na parte inferior, com uma escala de níveis interna, inicialmente vazio. Através de uma abertura parcialmente controlada no recipiente superior, o liquido passa para o inferior, observando-se o tempo decorrido pela escala.
Este tipo de instrumento evoluiu técnicamente de forma a permitir uma medição do tempo com relativa exatidão.
A clepsidra mais antiga foi encontrada em Karnak, no Egito, datando do reinado de Amenhotep III. Outros exemplares foram identificados na Grécia antiga, (c. 500 a.C.). Na China, o astrônomo Y. Hang inventou uma clepsidra que indicava os movimentos dos planetas.


Relógio de Areia
A ampulheta é um dos meios mais antigos de medir o tempo. É constituída por duas âmbulas (recipientes cónicos ou cilíndricos) transparentes que comunicam entre si por um pequeno orifício que deixa passar uma quantidade determinada de areia de uma para a outra - o tempo decorrido a passar de uma âmbula para a outra corresponde, em princípio, sempre ao mesmo período de tempo.
Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam ampulhetas de meia hora), em igrejas e, no início da utilização do telefone, servia, em alguns locais, para contar o tempo dispendido numa chamada (no Norte de Portugal, por exemplo, esta prática era comum em algumas casas comerciais).
Foi muito utilizada na arte para simbolizar a transitoridade da vida. A morte, por exemplo, é muitas vezes representada como um esqueleto com uma foice numa das mãos e uma ampulheta na outra.


Relógio de Bolso
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabricou o primeiro relógio de bolso, denominado pela forma, tamanho e procedência, de "Ovo de Nuremberg". Era todo de ferro, com corda para quarenta horas e precursor da "Mola Espiral". Era constituído por um indicador e por um complexo mecanismo para badalar. Foi sem dúvida, em muitos países, o acelerador para diversas invenções e melhorias, principalmente na Europa , desenvolvendo-se de maneira vertiginosa à indústria relojeira.


Relógio de Pulso
Os primeiros relógios usados pelas pessoas foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras jóias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.
O relógio de pulso foi inventado pela empresa Patek Philippe no fim do século XIX, embora costume-se atribuir, erroneamente, a Santos Dumont os louros da invenção desta modalidade de relógio.
De facto, a Princesa Isabel, então exilada na França, deu-lhe uma medalha de São João Batista. Preocupado que o uso da medalha no pescoço pudesse machucá-lo, Santos Dumont colocou-a no pulso. Então teve a idéia de amarrar um relógio no pulso para controlar melhor os seus tempos de vôo. Não se sabe ao certo, mas outro motivo seria que durante os voos, ele teria dificuldade de tirar o relógio do bolso. Santos Dumont encomendou então a seu amigo joalheiro, Louis Cartier, um relógio que ficasse preso ao pulso, para que ele pudesse cronometrar melhor as suas experiências aéreas.
Em março de 1904 Cartier apresentou o que é considerado erroneamente o primeiro relógio de pulso do mundo, batizado de Santos, com pulseira de couro. No entanto, os relógios de pulso já eram conhecidos e usados anteriormente. O que acontecia é que eram adereços essencialmente femininos e eram geralmente feitos sob encomenda. Na verdade, a Santos Dumont coube a popularização do relógio de pulso entre os homens. A Primeira Guerra Mundial foi o marco definitivo no uso do relógio de pulso, já que os soldados precisavam de uma forma prática de saber as horas.


Relógio Digital
O Relógio Digital é um tipo de relógio que utiliza meios eletrônicos para controlar as horas. Utiliza energia elétrica, que é normalmente suprida por uma bateria de pequena carga. Ele utiliza um cristal piezoelétrico que gera pulsos elétricos a uma freqüência constante (usualmente 50 ou 60Hz). Geralmente, as horas são exibidas através de um visor de LEDs ou cristal líquido.
Relógios digitais são pequenos, baratos e precisos. Por isso, são associados a praticamente todos os aparelhos eletrônicos, como aparelhos de som, televisores, microondas e telemóveis. Entretanto, os relógios de pulso analógicos são mais populares do que os relógios digitais. Uma variação bastante comum é o relógio analógico a quartz.




http://www.mundodosrelogios.com/tiposrelogios.htm


TIPOS DE CALENDÁRIOS DA HUMANIDADE










Quando chegamos a dezembro, mais um ano é encerrado no nosso calendário. A sensação é que isto acontece por todo o planeta. Mero engano, a humanidade é construída por civilizações tão distintas, que produzem cada uma o seu próprio calendário. No nosso planeta algumas civilizações já ultrapassaram o quarto ou quinto milênio, enquanto que outra ainda não chegou ao segundo.
Durante a história da humanidade vários calendários foram criados e apagados do mapa. Calendários dos antigos egípcios, sumérios, maias, babilônicos, astecas, entre muitos. A maioria deles tem as suas origens atreladas às religiões seguidas por cada civilização como marco da sua contagem e nos ciclos solares ou lunares.
Ao chegarmos ao ano 2008 da era cristã, esta data não diz nada a cerca de setenta por cento das pessoas distribuídas pelos países. Mas em que ano estão ou estarão outras civilizações do século XXI em 2008? Quais os principais calendários existentes nos dias de hoje? Além do calendário cristão, ou gregoriano, temos o calendário judaico, o calendário muçulmano e o calendário chinês, cada um momento histórico diferente e datas específicas. É diante dos calendários tão distintos que percebemos que a humanidade é rica em tradições e culturas muitas além da nossa civilização judaico-cristã.

Calendário Cristão




O calendário cristão teve o seu início no século VI, quando o abade Dionísio decidiu contar o tempo a partir do ano 1 do nascimento de Jesus Cristo. Até então a contagem era feita a partir da posse do imperador Diocleciano. Como Roma tornara-se cristã e Diocleciano fora um feroz perseguidor do cristianismo, era incompatível continuar contando o tempo a partir da sua posse. Para descobrir a data do nascimento de Cristo, Dionísio tomou como marco a data registrada da fundação de Roma. Contou os anos de todos o reinados romanos e chegou à conclusão de que se tinham passado 753 anos da fundação da cidade eterna ao nascimento de Cristo. Esta data define o ano 1 da era cristã. Mas estudos recentes apontam para um erro de quatro anos, provavelmente pelo esquecimento de contar o período que o imperador Augusto governou com o seu nome de batismo, Otávio (de 27 a 31 a.C). O erro é confirmado pela morte de Herodes, segundo o historiador judeu Flavius Josephus, ocorrida no mês de um eclipse lunar, que para os astrônomos ocorreu no ano 4 a.C. Portanto, quando da passagem oficial para o ano 2008, estamos a entrar no ano 2012 da era cristã.

O calendário cristão tem as suas origens no antigo calendário romano, depois substituído pelo calendário juliano, no ano de 43 antes de Cristo, e finalmente substituído pelo calendário gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII, em 24 de fevereiro de 1582. Segue o ano solar, com 365 dias, 5 horas e 49 minutos, divididos em 12 meses. De quatro em quatro anos é acrescentado um dia em fevereiro, o chamado ano bissexto.

Meses Gregorianos

01 - Janeiro – 31 dias
02 - Fevereiro – 28 dias (29 em anos bissextos)
03 - Março – 31 dias
04 - Abril – 30 dias
05 - Maio – 31 dias
06 - Junho – 30 dias
07 - Julho – 31 dias
08 - Agosto – 31 dias
09 - Setembro – 30 dias
10 - Outubro – 31 dias
11 - Novembro – 30 dias
12 - Dezembro – 31 dias

O Calendário Judaico


O calendário judaico tem como ponto de partida, segundo a tradição hebraica, a criação do mundo. Para chegar a uma data concreta, o rabino Hai Gaon, judeu da Babilônia, que viveu no século XI, calculou o tempo de existência de vários personagens bíblicos. Somando-se as existências dessas figuras, Gaon chegou à conclusão que se passara 1949 anos desde a criação do universo até o nascimento do patriarca Abraão.
Diferente do calendário Gregoriano, este é um calendário baseado no movimento lunar. Cada mês é iniciado na lua nova. O ano lunar tem 12,4 meses, que gera uma diferença do calendário gregoriano de 11 dias a cada ano. Esta diferença é compensada ocasionalmente pelo acréscimo do mês de Adar II.

O primeiro mês do calendário judaico é o de Nissan, quando é feita a comemoração da Pessach (Páscoa Judaica).

Ao chegar ao ano de 2008, por volta de setembro, o calendário judaico irá festejar a chegada do ano de 5769.



Meses Judaicos



01 - Nissan - 30 dias (Março - Abril)

02 - Iyar - 29 dias (Abril - Maio)

03 - Sivan - 30 dias (Maio - Junho)

04 - Tammuz - 29 dias (Junho - Julho)

05 - Av - 30 dias (Julho - Agosto)

06 - Elul - 29 dias (Agosto - Setembro)

07 - Tishrei - 30 dias (Setembro - Outubro)

08 - Heshvan - 29/30 dias (Outubro - Novembro)

09 - Kislev - 30/29 dias (Novembro - Dezembro)

10 - Tevet - 29 dias (Dezembro - Janeiro)

11 - Shevat - 30 dias (Janeiro - Fevereiro)

12 - Adar - 29/30 dias (Fevereiro - Março)

13 - Adar II - 29 dias (Março - Abril)



Calendário Muçulmano

Ao contrário dos calendários cristão e judaico, que não se sabe com precisão o dia e a data de quando se iniciou, no calendário muçulmano não há dúvidas de quando ele começou a ser
contado. Começa a partir do dia que o profeta Maomé deixou em fuga, a cidade natal de Meca (chamada de hégira – busca de proteção) e estabeleceu-se em Medina, no dia 16 de julho de 622.
É utilizado na maioria dos países islâmicos para o cálculo das festas religiosas e oficialmente por alguns países do Golfo Pérsico. Baseia-se no ano lunar de 354 dias, dividido em 12 meses de 29 ou 30 dias intercalados. Perfaz uma diferença de 11 dias em relação ao calendário gregoriano. Como esses dias não são corrigidos, geram uma diferença de 97 dias do calendário solar em cada século. Em 2008 o ano muçulmano atingirá o ano de 1429.




Meses Muçulmanos

01 - Muharram
02 - Safar
03 - Rabi al-Awwal
04 - Rabi ath-Thani
05 - Jumaada al-Awwal
06 - Jumaada al-Akhira
07 - Rajab
08 - Sha'aban
09 - Ramadan
10 - Shawwal
11 - Dhu al-Qidah
12 - Dhu al-Hija

Calendário Chinês

De todos os calendários em vigor, o mais antigo é o chinês. É um calendário tanto lunar,








como solar. Cada ano apresenta doze lunações, ou 354 dias. Para se igualar ao calendário solar são acrescentados a cada oito anos 90 dias. Está dividido em ciclos de doze anos. Cada ano tem o nome de um bicho e começa sempre em uma lua nova, entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro.

Como não há uma era chinesa, os anos não são contados a partir de determinado acontecimento. Foram registradas diversas dinastias chinesas, que se contadas pelo calendário gregoriano, deduz-se que o calendário dos animais é seguido desde 2636 antes de Cristo, o que faria de 2008 o ano de 4644 desse calendário.
Em 1912 a China adotou oficialmente o calendário gregoriano, mas a população continua a seguir o sistema tradicional, sendo a comemoração de cada ano novo chinês a maior festa popular daquele país.

Em 7 de fevereiro de 2008 o calendário chinês entrará no ano do Rato.

Ciclo Chinês

01 - Zi (Rato)
02 - Chou (Boi)
03 - Yin (Tigre)
04 - Mao (Coelho)
05 - Chen (Dragão)
06 - Si (Serpente)
07 - Wu (Cavalo)
08 - Wei (Carneiro)
09 - Shen (Macaco)
10 - You (Galo)
11 - Xu (Cachorro)

12 - Hai (Porco)




ATUALIDADE




CALENDÁRIO INDÍGENA

Os índios brasileiros não tinham mais que rudimentos mínimos de um calendário, sem qualquer teorização ou padronização.
Conheciam apenas as quatro fases da lua e sua repetição cíclica, e notavam algumas mudanças, como as épocas de calor, chuva, frio, cheias dos rios, piracema, amadurecimento dos frutos. Não dividiam o dia em horas.
Algumas tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e das chuvas (almana-ara). Os caingangues, no Sul do Brasil, contavam até dez dias passados ou futuros, usando os dez dedos das mãos. "Ningké" significa "mão" e "ten" quer dizer "com". Reunidos esses ordinais com a palavra Sol, obtinham os dias da semana, e com a palavra Lua, as semanas.

Dias caingangues

01 - pir
02 - lenglé
03 - tektong
04 - vaitkanklá
05 - petigare
06 - ningkéntenyrn
07 - ningkéntenyrnlenglé
08 - ningkéntengrutektong
09 - ningkéntyrukenkta
10 - ningkévaitklitp



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

POR DENTRO DOS TRÊS PODERES NO BRASIL

7ª érie/8ºAno (ILUMINISMO)

A separação entre os Três (3) Poderes é um mecanismo previsto pela Constituição, cujo objetivo é garantir que não haja a concentração excessiva de poder nas mãos de uma instituição, organismo ou governante, de modo que as decisões do Estado não se tornem ditatoriais, violando os direitos dos indivíduos. Por meio da separação dos Poderes, as funções do Estado são distribuídas, de tal modo que cada uma de suas partes possa fiscalizar a outra, evitando excessos.

O Congresso Nacional tem importância fundamental no funcionamento das instituições democráticas, uma vez que é ele o responsável pela aprovação das leis que organizam o funcionamento do Estado e da nossa sociedade em todos os assuntos que afetam a vida nacional: desde os impostos que são pagos pelos contribuintes ao dinheiro público que é gasto pelo governo, passando pelos programas de desenvolvimento social e as questões que envolvem a declaração de guerra ou da paz, pelo presidente da República. Além disso, o Congresso é responsável por fiscalizar os Poderes Executivo e Judiciário, processando e julgando o presidente, o vice-presidente e os ministros do Supremo Tribunal Federal, em caso de crime de responsabilidade.

Todos integram o Poder Legislativo, nas esferas Federal, Estadual e Municipal do governo. São responsáveis pelo processo de produção das leis que regulamentam, respectivamente, as matérias de competência da União, dos Estados Federados e dos Municípios. As principais diferenças são os âmbitos de atuação: os deputados federais tratam das questões que interessam ao País, enquanto os deputados estaduais legislam em assuntos de interesse do respectivo Estado federado que representam. Por sua vez, os vereadores criam leis em favor dos municípios que representam, para atender a situações locais que afetam diretamente a população.



Tema 1: Poder Legislativo federal



a) Esse poder é exercido pelo Congresso Nacional, que é constituído por duas casas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. A Câmara dos Deputados conta, atualmente, com 513 membros, que representam a população dos Estados e do Distrito Federal, sendo eleitos no mínimo oito e no máximo 70 em cada um deles, proporcionalmente à população. O Senado Federal tem 81 senadores que representam os Estados, sendo três para cada uma das 27 Unidades da Federação.

b) Os deputados federais e os senadores são escolhidos pelos eleitores, por meio de eleições diretas. Proporcionais (deputados) e majoritários (Senadores).

c) O mandato é de quatro anos para os deputados federais e de oito anos para os senadores.

d) A Câmara dos Deputados e o Senado trabalham em conjunto para fazer as leis para o país, obedecendo ao seguinte critério: uma das casas propõe, analisa e vota um projeto de lei, cabendo à outra revisar a decisão da primeira.



Tema 2: Poder Legislativo estadual

a) Esse poder é exercido pelas assembleias estaduais, onde trabalham os deputados estaduais.

b) Os deputados estaduais são eleitos por meio de eleições diretas.

c) O mandato dos deputados estaduais é de quatro anos.

d) Os deputados estaduais apresentam, discutem e votam as leis que são importantes para seu Estado. Eles também fiscalizam os atos dos governadores e secretários.



Tema 3: Poder Legislativo municipal

a) Esse poder é exercido pelos vereadores, eleitos em seus municípios para as Câmaras Municipais.

b) Os vereadores são eleitos por meio de eleições diretas.

c) O mandato dos vereadores é de quatro anos.

d) Os vereadores apresentam, discutem e votam proposições que sejam importantes para seu município. Eles também fiscalizam o uso das verbas municipais.



Tema 4: Poder Executivo federal

a) O Poder Executivo federal é exercido pelo Presidente da República e seus ministros.

b) A eleição para Presidente da República é feita em um ou dois turnos, o que acontece caso nenhum dos candidatos obtenha mais da metade dos votos válidos na primeira consulta. No segundo turno, concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

c) O Presidente da República é eleito para um mandato de quatro anos, podendo concorrer à reeleição.

d) O Poder Executivo federal é responsável por executar as leis. O Presidente da República concentra as funções de chefe de Estado e chefe de Governo, cabendo-lhe, também, a escolha de seu ministério.



Tema 5: Poder Executivo estadual

a) O Poder Executivo estadual é exercido pelo governador e seus secretários estaduais.

b) A eleição para governador é feita em um ou dois turnos, o que acontece caso nenhum dos candidatos obtenha mais da metade dos votos válidos na primeira consulta. No segundo turno, concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

c) O governador é eleito para um mandato de quatro anos, podendo concorrer à reeleição.

d) O Poder Executivo estadual é responsável por executar as leis. O governador administra seu Estado, cabendo-lhe a escolha de seus secretários.



Tema 6: Poder Executivo municipal

a) O Poder Executivo municipal é exercido pelo prefeito e seus secretários.

b) A eleição para prefeito é feita em um ou dois turnos, o que acontece apenas nas cidades com mais de 200 mil habitantes caso nenhum dos candidatos obtenha mais da metade dos votos válidos na primeira consulta. No segundo turno, concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

c) O prefeito é eleito para um mandato de quatro anos, podendo concorrer à reeleição.

d) O prefeito administra e comanda os serviços públicos de seu município, cabendo-lhe a escolha de seus secretários.



Tema 7: Poder Judiciário

a) Os Tribunais de Justiça (Federal, Estadual, Militar, Eleitoral e do Trabalho) e os Superiores (os Supremos Tribunais). Juízes (civis e militares) e tribunais diversos em nível estadual (tribunais de Justiça, tribunais regionais do trabalho, eleitoral) ou superiores (Supremo Tribunal Federal, Tribunal Superior do Trabalho, Superior Tribunal de Justiça e Superior Tribunal Militar).

b) Os ministros dos tribunais superiores são aprovados pelo Senado Federal e nomeados pelo presidente da República. Os juízes ingressam na carreira por meio de concurso público.

c) No poder judiciário os cargos são vitalícios.

d) O poder judiciário é responsável por aplicar as leis que garantem os direitos individuais e coletivos e arbitrar conflitos em geral.



Características da República



Temporariedade O mandato do chefe de Governo possui um tempo de duração, por exemplo, quatro anos com direito a uma reeleição, como no caso brasileiro.

Eletividade O chefe de Governo é eleito pelo povo, ou seja, seu mandato não é hereditário.

Responsabilidade Por ter sido eleito por voto popular, o chefe de Governo é politicamente responsável, devendo prestar contas e justificar suas orientações e ações políticas.



Características do Presidencialismo



Dupla função O presidente da República representa o Estado ao mesmo tempo em que exerce a chefia do Poder Executivo. Além disso, a responsabilidade pela determinação das diretrizes do executivo é de exclusividade do presidente da República.

Mandato eletivo O presidente é escolhido pelo povo, não respondendo perante o Poder Legislativo.



Prazo do mandato determinado

No sistema presidencial, o presidente é eleito por um prazo fixo determinado, ao fim do qual o povo é novamente chamado a escolher um novo governante.



Poder de veto O presidencialismo possui como característica a separação dos poderes. Porém, para que não haja uma “ditadura” do Poder Legislativo, reduzindo o chefe do executivo à condição de mero executor automático das leis, lhe é concedida a possibilidade de interferir no processo legislativo por meio do veto. Assim, os projetos aprovados pelo Congresso devem ser remetidos ao presidente da República para receberem sua sanção, ou seja, uma manifestação de sua concordância. Se o presidente vetar o projeto, o Congresso precisa apreciar o veto, mediante uma votação especial.



Indissolubilidade do Congresso/Parlamento

No presidencialismo, em virtude da separação dos Poderes, o Congresso (Poder Legislativo) não pode ser dissolvido pelo Poder Executivo por convocação de eleições gerais, como no parlamentarismo.