Guerras

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MARCADORES DE TEMPO

Tipos de Relógios
Ao longo dos tempos, o Homem conseguiu controlar o tempo reccorendo a diversos tipos de relógios: Sol, Àgua, Areia, Bolso, Pulso e Digitais.






Relógio de Sol
Por muitos séculos, a humanidade guiou-se pela sombra de um objeto projetada pelo sol, a sombra do gnomo, dos relógios de sol, para medir o tempo. Inicialmente, talvez no paleolítico ou neolítico, a medição por parte dos homens primitivos devia estar baseada na modificação do comprimento de sua própria sombra, que crescia até o meio dia e decrescia na medida que o dia se esgotava com a aproximação da noite, quando ele deveria estar de volta à segurança de seu abrigo. Posteriormente, a medição do tempo orientou-se para o calendário, para a identificação das estações do ano, que era informação essencial para as civilizações que praticavam a agricultura, em face da estreita dependência desta dos fatores climáticos, diretamente ligados à passagem das estações.
O mais antigo relógio de sol conhecido, foi construído por volta de 1500 AC no Egito, na época de Tutmosis III. Em pedra, na forma de um T, com uns 30 cm, suportando uma outra peça de mesmo comprimento e perpendicular. As linhas de hora eram marcadas na pedra a intervalos regulares. O T era voltado para o este na parte da manhã e a oeste na tarde. A posição da sombra da parte superior do T indicava a hora


Relógio de Àgua
A clepsidra ou relógio de água foi um dos primeiros sistemas criados pelo Homem para medir o tempo. Consiste em dois recipientes, colocados em níveis diferentes: um na parte superior contendo o líquido, e outro, na parte inferior, com uma escala de níveis interna, inicialmente vazio. Através de uma abertura parcialmente controlada no recipiente superior, o liquido passa para o inferior, observando-se o tempo decorrido pela escala.
Este tipo de instrumento evoluiu técnicamente de forma a permitir uma medição do tempo com relativa exatidão.
A clepsidra mais antiga foi encontrada em Karnak, no Egito, datando do reinado de Amenhotep III. Outros exemplares foram identificados na Grécia antiga, (c. 500 a.C.). Na China, o astrônomo Y. Hang inventou uma clepsidra que indicava os movimentos dos planetas.


Relógio de Areia
A ampulheta é um dos meios mais antigos de medir o tempo. É constituída por duas âmbulas (recipientes cónicos ou cilíndricos) transparentes que comunicam entre si por um pequeno orifício que deixa passar uma quantidade determinada de areia de uma para a outra - o tempo decorrido a passar de uma âmbula para a outra corresponde, em princípio, sempre ao mesmo período de tempo.
Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam ampulhetas de meia hora), em igrejas e, no início da utilização do telefone, servia, em alguns locais, para contar o tempo dispendido numa chamada (no Norte de Portugal, por exemplo, esta prática era comum em algumas casas comerciais).
Foi muito utilizada na arte para simbolizar a transitoridade da vida. A morte, por exemplo, é muitas vezes representada como um esqueleto com uma foice numa das mãos e uma ampulheta na outra.


Relógio de Bolso
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabricou o primeiro relógio de bolso, denominado pela forma, tamanho e procedência, de "Ovo de Nuremberg". Era todo de ferro, com corda para quarenta horas e precursor da "Mola Espiral". Era constituído por um indicador e por um complexo mecanismo para badalar. Foi sem dúvida, em muitos países, o acelerador para diversas invenções e melhorias, principalmente na Europa , desenvolvendo-se de maneira vertiginosa à indústria relojeira.


Relógio de Pulso
Os primeiros relógios usados pelas pessoas foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras jóias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.
O relógio de pulso foi inventado pela empresa Patek Philippe no fim do século XIX, embora costume-se atribuir, erroneamente, a Santos Dumont os louros da invenção desta modalidade de relógio.
De facto, a Princesa Isabel, então exilada na França, deu-lhe uma medalha de São João Batista. Preocupado que o uso da medalha no pescoço pudesse machucá-lo, Santos Dumont colocou-a no pulso. Então teve a idéia de amarrar um relógio no pulso para controlar melhor os seus tempos de vôo. Não se sabe ao certo, mas outro motivo seria que durante os voos, ele teria dificuldade de tirar o relógio do bolso. Santos Dumont encomendou então a seu amigo joalheiro, Louis Cartier, um relógio que ficasse preso ao pulso, para que ele pudesse cronometrar melhor as suas experiências aéreas.
Em março de 1904 Cartier apresentou o que é considerado erroneamente o primeiro relógio de pulso do mundo, batizado de Santos, com pulseira de couro. No entanto, os relógios de pulso já eram conhecidos e usados anteriormente. O que acontecia é que eram adereços essencialmente femininos e eram geralmente feitos sob encomenda. Na verdade, a Santos Dumont coube a popularização do relógio de pulso entre os homens. A Primeira Guerra Mundial foi o marco definitivo no uso do relógio de pulso, já que os soldados precisavam de uma forma prática de saber as horas.


Relógio Digital
O Relógio Digital é um tipo de relógio que utiliza meios eletrônicos para controlar as horas. Utiliza energia elétrica, que é normalmente suprida por uma bateria de pequena carga. Ele utiliza um cristal piezoelétrico que gera pulsos elétricos a uma freqüência constante (usualmente 50 ou 60Hz). Geralmente, as horas são exibidas através de um visor de LEDs ou cristal líquido.
Relógios digitais são pequenos, baratos e precisos. Por isso, são associados a praticamente todos os aparelhos eletrônicos, como aparelhos de som, televisores, microondas e telemóveis. Entretanto, os relógios de pulso analógicos são mais populares do que os relógios digitais. Uma variação bastante comum é o relógio analógico a quartz.




http://www.mundodosrelogios.com/tiposrelogios.htm


TIPOS DE CALENDÁRIOS DA HUMANIDADE










Quando chegamos a dezembro, mais um ano é encerrado no nosso calendário. A sensação é que isto acontece por todo o planeta. Mero engano, a humanidade é construída por civilizações tão distintas, que produzem cada uma o seu próprio calendário. No nosso planeta algumas civilizações já ultrapassaram o quarto ou quinto milênio, enquanto que outra ainda não chegou ao segundo.
Durante a história da humanidade vários calendários foram criados e apagados do mapa. Calendários dos antigos egípcios, sumérios, maias, babilônicos, astecas, entre muitos. A maioria deles tem as suas origens atreladas às religiões seguidas por cada civilização como marco da sua contagem e nos ciclos solares ou lunares.
Ao chegarmos ao ano 2008 da era cristã, esta data não diz nada a cerca de setenta por cento das pessoas distribuídas pelos países. Mas em que ano estão ou estarão outras civilizações do século XXI em 2008? Quais os principais calendários existentes nos dias de hoje? Além do calendário cristão, ou gregoriano, temos o calendário judaico, o calendário muçulmano e o calendário chinês, cada um momento histórico diferente e datas específicas. É diante dos calendários tão distintos que percebemos que a humanidade é rica em tradições e culturas muitas além da nossa civilização judaico-cristã.

Calendário Cristão




O calendário cristão teve o seu início no século VI, quando o abade Dionísio decidiu contar o tempo a partir do ano 1 do nascimento de Jesus Cristo. Até então a contagem era feita a partir da posse do imperador Diocleciano. Como Roma tornara-se cristã e Diocleciano fora um feroz perseguidor do cristianismo, era incompatível continuar contando o tempo a partir da sua posse. Para descobrir a data do nascimento de Cristo, Dionísio tomou como marco a data registrada da fundação de Roma. Contou os anos de todos o reinados romanos e chegou à conclusão de que se tinham passado 753 anos da fundação da cidade eterna ao nascimento de Cristo. Esta data define o ano 1 da era cristã. Mas estudos recentes apontam para um erro de quatro anos, provavelmente pelo esquecimento de contar o período que o imperador Augusto governou com o seu nome de batismo, Otávio (de 27 a 31 a.C). O erro é confirmado pela morte de Herodes, segundo o historiador judeu Flavius Josephus, ocorrida no mês de um eclipse lunar, que para os astrônomos ocorreu no ano 4 a.C. Portanto, quando da passagem oficial para o ano 2008, estamos a entrar no ano 2012 da era cristã.

O calendário cristão tem as suas origens no antigo calendário romano, depois substituído pelo calendário juliano, no ano de 43 antes de Cristo, e finalmente substituído pelo calendário gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII, em 24 de fevereiro de 1582. Segue o ano solar, com 365 dias, 5 horas e 49 minutos, divididos em 12 meses. De quatro em quatro anos é acrescentado um dia em fevereiro, o chamado ano bissexto.

Meses Gregorianos

01 - Janeiro – 31 dias
02 - Fevereiro – 28 dias (29 em anos bissextos)
03 - Março – 31 dias
04 - Abril – 30 dias
05 - Maio – 31 dias
06 - Junho – 30 dias
07 - Julho – 31 dias
08 - Agosto – 31 dias
09 - Setembro – 30 dias
10 - Outubro – 31 dias
11 - Novembro – 30 dias
12 - Dezembro – 31 dias

O Calendário Judaico


O calendário judaico tem como ponto de partida, segundo a tradição hebraica, a criação do mundo. Para chegar a uma data concreta, o rabino Hai Gaon, judeu da Babilônia, que viveu no século XI, calculou o tempo de existência de vários personagens bíblicos. Somando-se as existências dessas figuras, Gaon chegou à conclusão que se passara 1949 anos desde a criação do universo até o nascimento do patriarca Abraão.
Diferente do calendário Gregoriano, este é um calendário baseado no movimento lunar. Cada mês é iniciado na lua nova. O ano lunar tem 12,4 meses, que gera uma diferença do calendário gregoriano de 11 dias a cada ano. Esta diferença é compensada ocasionalmente pelo acréscimo do mês de Adar II.

O primeiro mês do calendário judaico é o de Nissan, quando é feita a comemoração da Pessach (Páscoa Judaica).

Ao chegar ao ano de 2008, por volta de setembro, o calendário judaico irá festejar a chegada do ano de 5769.



Meses Judaicos



01 - Nissan - 30 dias (Março - Abril)

02 - Iyar - 29 dias (Abril - Maio)

03 - Sivan - 30 dias (Maio - Junho)

04 - Tammuz - 29 dias (Junho - Julho)

05 - Av - 30 dias (Julho - Agosto)

06 - Elul - 29 dias (Agosto - Setembro)

07 - Tishrei - 30 dias (Setembro - Outubro)

08 - Heshvan - 29/30 dias (Outubro - Novembro)

09 - Kislev - 30/29 dias (Novembro - Dezembro)

10 - Tevet - 29 dias (Dezembro - Janeiro)

11 - Shevat - 30 dias (Janeiro - Fevereiro)

12 - Adar - 29/30 dias (Fevereiro - Março)

13 - Adar II - 29 dias (Março - Abril)



Calendário Muçulmano

Ao contrário dos calendários cristão e judaico, que não se sabe com precisão o dia e a data de quando se iniciou, no calendário muçulmano não há dúvidas de quando ele começou a ser
contado. Começa a partir do dia que o profeta Maomé deixou em fuga, a cidade natal de Meca (chamada de hégira – busca de proteção) e estabeleceu-se em Medina, no dia 16 de julho de 622.
É utilizado na maioria dos países islâmicos para o cálculo das festas religiosas e oficialmente por alguns países do Golfo Pérsico. Baseia-se no ano lunar de 354 dias, dividido em 12 meses de 29 ou 30 dias intercalados. Perfaz uma diferença de 11 dias em relação ao calendário gregoriano. Como esses dias não são corrigidos, geram uma diferença de 97 dias do calendário solar em cada século. Em 2008 o ano muçulmano atingirá o ano de 1429.




Meses Muçulmanos

01 - Muharram
02 - Safar
03 - Rabi al-Awwal
04 - Rabi ath-Thani
05 - Jumaada al-Awwal
06 - Jumaada al-Akhira
07 - Rajab
08 - Sha'aban
09 - Ramadan
10 - Shawwal
11 - Dhu al-Qidah
12 - Dhu al-Hija

Calendário Chinês

De todos os calendários em vigor, o mais antigo é o chinês. É um calendário tanto lunar,








como solar. Cada ano apresenta doze lunações, ou 354 dias. Para se igualar ao calendário solar são acrescentados a cada oito anos 90 dias. Está dividido em ciclos de doze anos. Cada ano tem o nome de um bicho e começa sempre em uma lua nova, entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro.

Como não há uma era chinesa, os anos não são contados a partir de determinado acontecimento. Foram registradas diversas dinastias chinesas, que se contadas pelo calendário gregoriano, deduz-se que o calendário dos animais é seguido desde 2636 antes de Cristo, o que faria de 2008 o ano de 4644 desse calendário.
Em 1912 a China adotou oficialmente o calendário gregoriano, mas a população continua a seguir o sistema tradicional, sendo a comemoração de cada ano novo chinês a maior festa popular daquele país.

Em 7 de fevereiro de 2008 o calendário chinês entrará no ano do Rato.

Ciclo Chinês

01 - Zi (Rato)
02 - Chou (Boi)
03 - Yin (Tigre)
04 - Mao (Coelho)
05 - Chen (Dragão)
06 - Si (Serpente)
07 - Wu (Cavalo)
08 - Wei (Carneiro)
09 - Shen (Macaco)
10 - You (Galo)
11 - Xu (Cachorro)

12 - Hai (Porco)




ATUALIDADE




CALENDÁRIO INDÍGENA

Os índios brasileiros não tinham mais que rudimentos mínimos de um calendário, sem qualquer teorização ou padronização.
Conheciam apenas as quatro fases da lua e sua repetição cíclica, e notavam algumas mudanças, como as épocas de calor, chuva, frio, cheias dos rios, piracema, amadurecimento dos frutos. Não dividiam o dia em horas.
Algumas tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e das chuvas (almana-ara). Os caingangues, no Sul do Brasil, contavam até dez dias passados ou futuros, usando os dez dedos das mãos. "Ningké" significa "mão" e "ten" quer dizer "com". Reunidos esses ordinais com a palavra Sol, obtinham os dias da semana, e com a palavra Lua, as semanas.

Dias caingangues

01 - pir
02 - lenglé
03 - tektong
04 - vaitkanklá
05 - petigare
06 - ningkéntenyrn
07 - ningkéntenyrnlenglé
08 - ningkéntengrutektong
09 - ningkéntyrukenkta
10 - ningkévaitklitp



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

POR DENTRO DOS TRÊS PODERES NO BRASIL

7ª érie/8ºAno (ILUMINISMO)

A separação entre os Três (3) Poderes é um mecanismo previsto pela Constituição, cujo objetivo é garantir que não haja a concentração excessiva de poder nas mãos de uma instituição, organismo ou governante, de modo que as decisões do Estado não se tornem ditatoriais, violando os direitos dos indivíduos. Por meio da separação dos Poderes, as funções do Estado são distribuídas, de tal modo que cada uma de suas partes possa fiscalizar a outra, evitando excessos.

O Congresso Nacional tem importância fundamental no funcionamento das instituições democráticas, uma vez que é ele o responsável pela aprovação das leis que organizam o funcionamento do Estado e da nossa sociedade em todos os assuntos que afetam a vida nacional: desde os impostos que são pagos pelos contribuintes ao dinheiro público que é gasto pelo governo, passando pelos programas de desenvolvimento social e as questões que envolvem a declaração de guerra ou da paz, pelo presidente da República. Além disso, o Congresso é responsável por fiscalizar os Poderes Executivo e Judiciário, processando e julgando o presidente, o vice-presidente e os ministros do Supremo Tribunal Federal, em caso de crime de responsabilidade.

Todos integram o Poder Legislativo, nas esferas Federal, Estadual e Municipal do governo. São responsáveis pelo processo de produção das leis que regulamentam, respectivamente, as matérias de competência da União, dos Estados Federados e dos Municípios. As principais diferenças são os âmbitos de atuação: os deputados federais tratam das questões que interessam ao País, enquanto os deputados estaduais legislam em assuntos de interesse do respectivo Estado federado que representam. Por sua vez, os vereadores criam leis em favor dos municípios que representam, para atender a situações locais que afetam diretamente a população.



Tema 1: Poder Legislativo federal



a) Esse poder é exercido pelo Congresso Nacional, que é constituído por duas casas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. A Câmara dos Deputados conta, atualmente, com 513 membros, que representam a população dos Estados e do Distrito Federal, sendo eleitos no mínimo oito e no máximo 70 em cada um deles, proporcionalmente à população. O Senado Federal tem 81 senadores que representam os Estados, sendo três para cada uma das 27 Unidades da Federação.

b) Os deputados federais e os senadores são escolhidos pelos eleitores, por meio de eleições diretas. Proporcionais (deputados) e majoritários (Senadores).

c) O mandato é de quatro anos para os deputados federais e de oito anos para os senadores.

d) A Câmara dos Deputados e o Senado trabalham em conjunto para fazer as leis para o país, obedecendo ao seguinte critério: uma das casas propõe, analisa e vota um projeto de lei, cabendo à outra revisar a decisão da primeira.



Tema 2: Poder Legislativo estadual

a) Esse poder é exercido pelas assembleias estaduais, onde trabalham os deputados estaduais.

b) Os deputados estaduais são eleitos por meio de eleições diretas.

c) O mandato dos deputados estaduais é de quatro anos.

d) Os deputados estaduais apresentam, discutem e votam as leis que são importantes para seu Estado. Eles também fiscalizam os atos dos governadores e secretários.



Tema 3: Poder Legislativo municipal

a) Esse poder é exercido pelos vereadores, eleitos em seus municípios para as Câmaras Municipais.

b) Os vereadores são eleitos por meio de eleições diretas.

c) O mandato dos vereadores é de quatro anos.

d) Os vereadores apresentam, discutem e votam proposições que sejam importantes para seu município. Eles também fiscalizam o uso das verbas municipais.



Tema 4: Poder Executivo federal

a) O Poder Executivo federal é exercido pelo Presidente da República e seus ministros.

b) A eleição para Presidente da República é feita em um ou dois turnos, o que acontece caso nenhum dos candidatos obtenha mais da metade dos votos válidos na primeira consulta. No segundo turno, concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

c) O Presidente da República é eleito para um mandato de quatro anos, podendo concorrer à reeleição.

d) O Poder Executivo federal é responsável por executar as leis. O Presidente da República concentra as funções de chefe de Estado e chefe de Governo, cabendo-lhe, também, a escolha de seu ministério.



Tema 5: Poder Executivo estadual

a) O Poder Executivo estadual é exercido pelo governador e seus secretários estaduais.

b) A eleição para governador é feita em um ou dois turnos, o que acontece caso nenhum dos candidatos obtenha mais da metade dos votos válidos na primeira consulta. No segundo turno, concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

c) O governador é eleito para um mandato de quatro anos, podendo concorrer à reeleição.

d) O Poder Executivo estadual é responsável por executar as leis. O governador administra seu Estado, cabendo-lhe a escolha de seus secretários.



Tema 6: Poder Executivo municipal

a) O Poder Executivo municipal é exercido pelo prefeito e seus secretários.

b) A eleição para prefeito é feita em um ou dois turnos, o que acontece apenas nas cidades com mais de 200 mil habitantes caso nenhum dos candidatos obtenha mais da metade dos votos válidos na primeira consulta. No segundo turno, concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

c) O prefeito é eleito para um mandato de quatro anos, podendo concorrer à reeleição.

d) O prefeito administra e comanda os serviços públicos de seu município, cabendo-lhe a escolha de seus secretários.



Tema 7: Poder Judiciário

a) Os Tribunais de Justiça (Federal, Estadual, Militar, Eleitoral e do Trabalho) e os Superiores (os Supremos Tribunais). Juízes (civis e militares) e tribunais diversos em nível estadual (tribunais de Justiça, tribunais regionais do trabalho, eleitoral) ou superiores (Supremo Tribunal Federal, Tribunal Superior do Trabalho, Superior Tribunal de Justiça e Superior Tribunal Militar).

b) Os ministros dos tribunais superiores são aprovados pelo Senado Federal e nomeados pelo presidente da República. Os juízes ingressam na carreira por meio de concurso público.

c) No poder judiciário os cargos são vitalícios.

d) O poder judiciário é responsável por aplicar as leis que garantem os direitos individuais e coletivos e arbitrar conflitos em geral.



Características da República



Temporariedade O mandato do chefe de Governo possui um tempo de duração, por exemplo, quatro anos com direito a uma reeleição, como no caso brasileiro.

Eletividade O chefe de Governo é eleito pelo povo, ou seja, seu mandato não é hereditário.

Responsabilidade Por ter sido eleito por voto popular, o chefe de Governo é politicamente responsável, devendo prestar contas e justificar suas orientações e ações políticas.



Características do Presidencialismo



Dupla função O presidente da República representa o Estado ao mesmo tempo em que exerce a chefia do Poder Executivo. Além disso, a responsabilidade pela determinação das diretrizes do executivo é de exclusividade do presidente da República.

Mandato eletivo O presidente é escolhido pelo povo, não respondendo perante o Poder Legislativo.



Prazo do mandato determinado

No sistema presidencial, o presidente é eleito por um prazo fixo determinado, ao fim do qual o povo é novamente chamado a escolher um novo governante.



Poder de veto O presidencialismo possui como característica a separação dos poderes. Porém, para que não haja uma “ditadura” do Poder Legislativo, reduzindo o chefe do executivo à condição de mero executor automático das leis, lhe é concedida a possibilidade de interferir no processo legislativo por meio do veto. Assim, os projetos aprovados pelo Congresso devem ser remetidos ao presidente da República para receberem sua sanção, ou seja, uma manifestação de sua concordância. Se o presidente vetar o projeto, o Congresso precisa apreciar o veto, mediante uma votação especial.



Indissolubilidade do Congresso/Parlamento

No presidencialismo, em virtude da separação dos Poderes, o Congresso (Poder Legislativo) não pode ser dissolvido pelo Poder Executivo por convocação de eleições gerais, como no parlamentarismo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Inquisição

Tribunal da Igreja Católica instituído no século XIII para perseguir, julgar e punir os acusados de heresia – doutrinas ou práticas contrárias às definidas pela Igreja. A Santa Inquisição é fundada pelo papa Gregório IX (1170?-1241) em sua bula (carta pontifícia) Excommunicamus, publicada em 1231.

            No século IV, quando o cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano, os heréticos passam a ser perseguidos como inimigos do Estado. Na Europa, entre os séculos XI e XV, o desenvolvimento cultural e as reflexões filosóficas e teológicas da época produzem conhecimentos que contradizem a concepção de mundo defendida até então pelo poder eclesiástico. Paralelamente surgem movimentos cristãos, como os cátaros, em Albi, e os valdenses, em Lyon, ambos na França, que pregam a volta do cristianismo às origens, defendendo a necessidade de a Igreja abandonar suas riquezas. Em resposta a essas heresias, milhares de albigenses são liquidados entre 1208 e 1229. Dois anos depois é criada a Inquisição.

            A responsabilidade pelo cumprimento da doutrina religiosa passa dos bispos aos inquisidores – em geral franciscanos e dominicanos –, sob o controle do papa. As punições variam desde a obrigação de fazer uma retratação pública ou uma peregrinação a um santuário até o confisco de bens e a prisão em cadeia. A pena mais severa é a prisão perpétua, convertida pelas autoridades civis em execução na fogueira ou forca em praça pública. Em geral, duas testemunhas constituem prova suficiente de culpa. Em 1252, o papa Inocêncio IV aprova o uso da tortura como método para obter confissão de suspeitos. A condenação para os culpados é lida numa cerimônia pública no fim do processo, no chamado auto-de-fé.

O poder arbitrário da Inquisição volta-se também contra suspeitos de bruxaria e todo e qualquer grupo hostil aos interesses do papado. Nos séculos XIV e XV, os tribunais da Inquisição diminuem suas atividades e são recriados sob forma de uma Congregação da Inquisição, mais conhecida como Santo Ofício. Passam a combater os movimentos da Reforma Protestante e as heresias filosóficas e científicas saídas do Renascimento. Vítimas notórias da Inquisição nesse período são a heroína francesa Joana D''Arcjump: BAHFE (1412-1431), executada por se declarar mensageira de Deus e usar roupas masculinas, e o italiano Giordano Bruno (1548-1600), considerado pai da filosofia moderna, condenado por concepções intelectuais contrárias às aceitas pela Igreja. Processado pela Inquisição, o astrônomo italiano Galileu Galilei prefere negar publicamente a Teoria Heliocêntrica desenvolvida por Nicolau Copérnico e trocar a pena de morte pela de prisão perpétua. Após nova investigação iniciada em 1979, o papa João Paulo II reconhece, em 1992, o erro da Igreja no caso de Galileu.