Guerras

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Alguns aparatos bélicos utilizados durante a Primeira Guerra Mundial (Desenvolvimento Bélico durante a I Guerra)

 

• Tema 1: Canhão de longo alcance
O canhão existe desde o século XIII, mas adquiriu, na Primeira Guerra, mais longo alcance e precisão; causou mais mortes do que qualquer outro armamento. Destacou-se o alemão “Grande Bertha”, capaz de bombardear o alvo a 120 quilômetros de distância; com ele, os alemães bombardearam Paris.

• Tema 2: Morteiro
O morteiro era uma espécie de canhão de curto alcance, que lançava projéteis com grandes ângulos de elevação. Foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial, especialmente para serem usados nas trincheiras.

• Tema 3: Fuzil
O fuzil é uma arma de fogo portátil, de cano longo, que dispara projéteis giratórios. Foi a arma de fogo padrão do Exército norte-americano na Primeira Guerra Mundial, pois disparava com maior alcance e precisão.

• Tema 4: Metralhadora
Criada em 1890, nos Estados Unidos, é uma arma de fogo automática que em pouco tempo dispara numerosos projéteis; era colocada nos aviões, nos tanques de guerra e camuflada nas trincheiras.

• Tema 5: Tanque de guerra
Com projeto inglês, é considerado um dos fatores decisivos para a vitória da Entente na Primeira Guerra; é um veículo de combate blindado, dotado de armamentos, que desequilibrou a guerra de trincheiras.

• Tema 6: Submarino
No século XVIII, na guerra de independência dos Estados Unidos, foi construído o primeiro submarino com objetivos militares. Porém, no início do século XX, os alemães os tornaram muito mais eficientes: movidos a óleo diesel e com periscópios muito precisos. Na Primeira Guerra, eram utilizados para afundar os navios da Entente, que desenvolveu sonares para detectá-los e projéteis para serem lançados para atingi-los no fundo do mar.

• Tema 7: Encouraçado ou couraçado
Projeto inglês de 1906, o encouraçado era um navio de guerra de grande tonelagem, blindado e armado com artilharia pesada, principalmente canhões de longo alcance.

• Tema 8: Avião
A invenção de Santos-Dumont foi utilizada no início da guerra, para orientar os tiros da artilharia, em missões de reconhecimento, tomada de fotografias e identificação de alvos. Depois, surgiram os aviões de perseguição, chamados aviões de caça, dotados de metralhadoras no “nariz”, cujas cabines eram abertas.

• Tema 9: Balão dirigível
Balão gigantesco, de até 150 metros de comprimento, foi usado principalmente pelos alemães e produzido pelo Conde Ferdinand von Zeppelin. Efetuou os primeiros ataques de bombardeios sobre Londres, entre 1915 e 1917. A altitude em que voavam não permitia que aviões aliados pudessem atingi-los. Porém, o desenvolvimento de projéteis de metralhadora revestidos de fósforo incendiário inviabilizou os zeppelins, que continham gás hidrogênio, altamente inflamável.

• Tema 10: Gases tóxicos
Os alemães inauguraram, em 1915, o uso de gases tóxicos, lançando sobre Ypres, na Bélgica, o gás cloro, asfixiante; depois também foi utilizado o gás mostarda, que ataca as vias respiratórias e provoca bolhas e queimaduras na pele, além de cegueira temporária; se aspirado em grande quantidade, também provoca asfixia. Até o fim da guerra, os dois lados usaram gases tóxicos e foram desenvolvidas máscaras contra gases.

• Tema 11: Granada de mão
A granada de mão é um artefato com câmara interna que leva uma carga explosiva. Um pino de segurança é retirado da granada antes que ela seja lançada, acionando o dispositivo que dispara a espoleta. Foi uma das armas mais revolucionárias da Primeira
Guerra Mundial, dando aos soldados a possibilidade de atingir um inimigo abrigado em trincheiras. A granada Mills foi introduzida em 1915 e 68 milhões de unidades foram produzidas na Primeira Guerra.

• Tema 12: Lança-chamas
É um aparelho projetado para lançar uma chama longa e controlável; foi utilizado primeiramente pelos alemães. O fogo é causado por uma reação química entre duas ou mais substâncias, normalmente o oxigênio do ar e algum tipo de combustível, como gasolina.

8ª série 9ºano

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Feudalismo


Sociedade, Economia, Influência da Igreja

 

Sistema de organização econômica, política e social da Europa Ocidental durante a Idade Média. Com as invasões bárbaras e a desagregação do Império Romano a partir do século V, a Europa inicia profunda reestruturação, marcada por descentralização do poder, ruralização e emprego de mão-de-obra servil. Com começo e fim graduais, o sistema feudal tem sua origem mais bem situada na França setentrional dos séculos IX e X e seu desaparecimento no século XVI.

            Apesar de constituir um sistema fechado, que chega ao fim com a revisão de quase todos os seus valores pelo Renascimento, o feudalismo é um dos alicerces do Estado ocidental moderno. Os grandes conselhos de reis e de seus feudatários são os ancestrais diretos dos modernos parlamentos.

            Sociedade – A estrutura social é estabelecida com base nas relações de dependência pessoal, ou vassalagem, que abrangem desde o rei até o camponês livre. Há uma relação direta entre autoridade e posse da terra. O vassalo, ou subordinado, oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e de um lugar no sistema de produção.

Os camponeses, que trabalham nas terras dos senhores feudais, são os responsáveis por toda a atividade produtiva do feudo. Além de produzir para seu sustento, devem obrigações a seu senhor, como a corvéia, que consiste no trabalho gratuito e obrigatório durante três dias da semana. Devem também impostos, que são pagos em produtos ou dinheiro. Os senhores feudais formam a nobreza rural e têm poder para fazer os servos e os camponeses livres cumprirem as normas vigentes. Vivem em castelos fortificados, a melhor representação de seu poder civil e militar. Os cavaleiros armados garantem o domínio do senhorio sobre a terra.

            Economia – O feudo constitui a unidade territorial da economia feudal. Caracteriza-se pela auto-suficiência econômica e pela ausência quase total do comércio e de intercâmbios monetários. A produção é predominantemente agropastoril, voltada para a subsistência, e as trocas são feitas com produtos, não com dinheiro. As cidades deixam de ser centros econômicos, os ofícios e o artesanato passam a se realizar nos próprios castelos.

            Influência da Igreja – A Igreja Católica integra-se ao sistema feudal por meio dos mosteiros, que reproduzem a estrutura dos feudos. Transforma-se também em grande proprietária feudal, detém poder político e econômico e exerce forte controle sobre a produção científica e cultural da época.

 

Neocolonialismo



Processo de exploração econômica e dominação política dos continentes africano e asiático pelas potências capitalistas emergentes no decorrer do século XIX e começo do XX. A disputa por novos mercados leva à partilha da África e da Ásia. Reino Unido, França e Bélgica, as primeiras potências industrializadas, iniciam o processo. São seguidos por Alemanha e EUA – que alcançam o apogeu industrial e econômico a partir de 1870 – e, posteriormente, por Itália, Rússia e Japão.

            Nessa época, os países industrializados procuram encontrar territórios ricos em matérias-primas para abastecer sua economia e novas regiões para investir o capital excedente. As colônias devem atender também aos problemas de crescimento populacional da metrópole e de fornecimento de mão-de-obra numerosa e barata. As inovações tecnológicas decorrentes da segunda Revolução Industrial e a exploração de novas fontes de energia aumentam a capacidade de produção das indústrias, o que força ainda mais a busca de novos mercados. A França instala-se sobretudo no noroeste da África, na Indonésia e na Indochina. O Reino Unido domina a Índia, ocupa o Egito, a China e estabelece colônias na África. A Rússia avança na Sibéria, no Cáucaso e na China. A Bélgica ocupa a República Democrática do Congo; a Alemanha, grande parcela da África negra. O Japão instala-se na Coréia, em parte da China e na Indochina. Os EUA dominam Cuba, Porto Rico, Filipinas, Samoa Americana, Guam e Havaí.

            As metrópoles fundam companhias privadas nas colônias para explorar o território e desenvolvem um sistema administrativo fortemente centralizado nas mãos de colonos. Os conflitos gerados pelos interesses colonialistas levam à I Guerra Mundial. A partir da II Guerra têm início a descolonização da África e da Ásia.

Imperialismo



Política de expansão de poder ou dominação de um Estado ou sistema político sobre outros. Realiza-se pela conquista ou anexação de territórios, pelo estabelecimento de protetorados e pelo controle de mercados ou monopólios. Envolve sempre o uso da força e tem como conseqüência a exploração econômica, em prejuízo dos Estados ou povos subjugados. Apesar de haver características imperialistas nas civilizações orientais antigas, na Grécia antiga, no Império Romano e na expansão marítima dos séculos XV e XVI, o termo imperialismo surge para designar a expansão das potências industriais européias a partir de 1870, especialmente depois de concluídas a unificação da Alemanha e a da Itália.

Mais tarde, em 1898, tem início a política imperialista norte-americana em direção ao Pacífico e à América Latina. Essa fase termina com o começo da I Guerra Mundial e a repartição, ocupação ou subordinação política e econômica da África e de grande parte da Ásia por alguns países europeus, pelo Japão e, em menor medida, pelos Estados Unidos.

Entre 1914 e 1945, o imperialismo se caracteriza pela rápida expansão dos Estados totalitários, como a Alemanha nazista, a Itália fascista, o Japão e a União Soviética, que tentam estender suas hegemonias à Europa, à Ásia e à África. Após a II Guerra Mundial e o fim dos processos de descolonização da África e da Ásia, o imperialismo assume a forma de hegemonia política e econômica das duas superpotências, URSS e EUA, durante a Guerra Fria.
Veja o vídeo do professor Chico, com a música sobre o tema:
 https://www.youtube.com/watch?v=8klVIxVEcVA