Processo de exploração econômica e
dominação política dos continentes africano e asiático pelas potências
capitalistas emergentes no decorrer do século XIX e começo do XX. A disputa por
novos mercados leva à partilha da África e da Ásia. Reino Unido, França e
Bélgica, as primeiras potências industrializadas, iniciam o processo. São
seguidos por Alemanha e EUA – que alcançam o apogeu industrial e econômico a
partir de 1870 – e, posteriormente, por Itália, Rússia e Japão.
Nessa
época, os países industrializados procuram encontrar territórios ricos em
matérias-primas para abastecer sua economia e novas regiões para investir o
capital excedente. As colônias devem atender também aos problemas de
crescimento populacional da metrópole e de fornecimento de mão-de-obra numerosa
e barata. As inovações tecnológicas decorrentes da segunda Revolução Industrial
e a exploração de novas fontes de energia aumentam a capacidade de produção das
indústrias, o que força ainda mais a busca de novos mercados. A França
instala-se sobretudo no noroeste da África, na Indonésia e na Indochina. O
Reino Unido domina a Índia, ocupa o Egito, a China e estabelece colônias na
África. A Rússia avança na Sibéria, no Cáucaso e na China. A Bélgica ocupa a
República Democrática do Congo; a Alemanha, grande parcela da África negra. O
Japão instala-se na Coréia, em parte da China e na Indochina. Os EUA dominam
Cuba, Porto Rico, Filipinas, Samoa Americana, Guam e Havaí.
As
metrópoles fundam companhias privadas nas colônias para explorar o território e
desenvolvem um sistema administrativo fortemente centralizado nas mãos de
colonos. Os conflitos gerados pelos interesses colonialistas levam à I Guerra
Mundial. A partir da II Guerra têm início a descolonização da África e da Ásia.
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