A partir do século XVII, a Índia começou a ser colonizada pelos ingleses. Na época, a Índia correspondia a área dos atuais Paquistão, Bangladesh e a própria Índia. A partir daí, aconteceram muitos movimentos de resistência à dominação colonial, todos reprimidos. Após a Primeira Guerra Mundial, as lutas pela libertação contaram com a ajuda do pacifista hindu Mahatma Gandhi.
Líder do movimento de independência, Gandhi introduziu uma inovação radical nos meios de ação política: a resistências pacifica a dominação colonial. Ele partia do principio de que a ação não-violenta era mais eficaz porque paralisava a organização colonial britânica.
Os novos meios de ação foram variados. Por exemplo, pessoas protestavam deitando-se nas ruas, fazendo greves de fome e recusando-se a pagar impostos. Outra forma pacifica de combater a dominação colonial consistia em aumentar o consumo dos produtos feitos pelos artesãos indianos para boicotar os produtos industrializados britânicos.
A Índia possuía dois grupos religiosos divergentes: o hinduísmo e o islamismo. Os muçulmanos defendiam a criação de um estado separado dos hindus. Gandhi, ao contrario, queria a união de toda a Índia num só país.
A Índia conseguiu a independência em 1947 devido à explosiva pressão social. Porém, logo a seguir, seu território foi dividido. Os lideres muçulmanos decidiram formar um Estado independente, o Paquistão. A conseqüência dessa divisão foi a eclosão de violentos conflitos entre hindus e muçulmanos. Em 1948, num desses conflitos, Gandhi foi assassinado por um extremista hindu. A independência da Índia e a atuação de Gandhi influenciaram vários outros países asiáticos.
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