Guerras

terça-feira, 15 de março de 2011

Civilização Persa

Os persas, tribos nômades aparentadas dos escitas, do Cáucaso, deslocam-se para o planalto do Irã, mesclando-se aos povos locais (medas). Por volta de 700 a.C., cidades-estados como Pasárgada e Persépolis vivem sob hegemonia meda. Em 539 a.C., os persas derrotam os medas e, sob a liderança de Ciro II, iniciam o Império Persa. Ciro submete as sociedades da Mesopotâmia, consolida a hegemonia na Pérsia, conquista a Babilônia, o reino da Lídia e as colônias gregas da Ásia Menor. A partir de 522 a.C., durante o reinado de Dario, o Grande (558 a.C.?-486 a.C.), o Império estende-se para Trácia, Macedônia e parte da Índia. Sem conseguir administrar rebeliões no vasto território, Xerxes (519 a.C.-465 a.C.), que sucede Dario em 486 a.C., entra em conflito com as cidades gregas. As Guerras Médicas (492 a.C.-448 a.C.) acabam com a vitória dos gregos. Em 331 a.C., os persas são submetidos ao Império Macedônico.
Praticam a agricultura, a pecuária, o artesanato, a metalurgia e a mineração de metais e pedras preciosas. Realizam intensos intercâmbios comerciais, constroem estradas de pedra e canais para facilitar o transporte, as trocas e o correio a cavalo. Implantam uma economia monetária e um sistema de pesos e medidas e instituem impostos fixos. No topo da estrutura social está a nobreza territorial, militar e burocrática e, na base, servos e escravos. Em 539 a.C., com Ciro II, passam a viver sob Monarquia absoluta. Criam uma literatura diversificada, particularmente a religiosa. Seguem os ensinamentos do profeta Zaratustra (ou Zoroastro), que realiza importante reforma religiosa no século VI a.C. A religião persa é dualista: os deuses são Ahura-Mazda, o bem, e Arimã, o mal.

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