Guerras

terça-feira, 15 de março de 2011

Guerras Médicas


I Guerra Médica, II Guerra Médica

Também conhecidas como Guerras Pérsicas, os conflitos resultam dos interesses expansionistas dos povos gregos (aqueus, jônios, dórios e eólios) e medo-persas, em razão do domínio persa sobre a Jônia, na Ásia Menor. As disputas começam em 492 a.C. e duram até 448 a.C. O Tratado de Susa, ou Paz de Kallias, reconhece a hegemonia grega na Ásia Menor e nos mares Egeu e Negro em 448 a.C.
            Colonizada pelos gregos, a Jônia é dominada pelos medo-persas e reage ao jugo dos conquistadores, que interferem na política local e colocam tiranos no poder. A maior revolta ocorre na cidade jônia de Mileto, apoiada pela cidade-Estado grega de Atenas. Mileto é arrasada pelos persas, a população é escravizada e deportada para a Mesopotâmia.
            I Guerra Médica – Dominadas pelos gregos, a Trácia e a Macedônia são invadidas pelo rei persa Dario, o Grande. A recusa de Atenas e Esparta a se render ao Exército adversário desencadeia em 492 a.C. a I Guerra Médica. Sob o comando de Mardônio (?-479 a.C.), os persas desembarcam em Atenas mas são derrotados por Milcíades (540 a.C.-489 a.C.) e seus hoplitas (soldados da infantaria) na Batalha de Maratona (490 a.C.). Essa vitória converte Atenas na potência hegemônica grega.
            II Guerra Médica – Em 480 a.C., Xerxes (519 a.C.-465 a.C.), filho de Dario, avança com 250 mil soldados sobre a Grécia central. Ao mesmo tempo, 1,2 mil navios persas se acercam do litoral grego. Essa movimentação deflagra a II Guerra Médica. Atenas é incendiada, mas os gregos vencem a Batalha de Salamina. Sem abastecimento nem cobertura naval, o Exército persa foge para Platéia, onde é derrotado em 479 a.C. Um ano depois, os gregos criam uma aliança marítima de defesa, a Confederação de Delos. Comandados por Címon (510-450 a.C.), filho de Milcíades, derrotam de vez os persas na foz do rio Erimedonte, em 448 a.C.


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