Guerras

terça-feira, 15 de março de 2011

Guerra dos Boxers


Revolta dos nacionalistas chineses contra estrangeiros e cristãos chineses ocorrida entre 1900 e 1901. É uma reação à intervenção externa e à submissão da dinastia Manchu à dominação européia na China.
            O movimento parte de uma associação secreta, a Sociedade Harmoniosos Punhos Justiceiros, conhecida como Sociedade dos Boxers, presente no norte do país. Apesar dos esforços do governo para suprimi-la durante o século XIX, a Sociedade dos Boxers conta com o apoio popular crescente e promove rebeliões e atentados contra estrangeiros e missionários cristãos. Em 17 de junho de 1900, os rebeldes sitiam a parte da cidade de Pequim ocupada pelas delegações estrangeiras. Reino Unido, França, Japão, Rússia, Alemanha e EUA organizam uma expedição conjunta para combater o movimento. As tropas estrangeiras no norte do país fazem a corte chinesa se transferir para o Sião (atual Tailândia) e obrigam os boxers a se dispersar. A coalizão ocupa Pequim em 14 de julho de 1900. Derrotada, a China é condenada a pagar uma grande indenização e a aceitar a política da Porta Aberta, pela qual seria reconhecida sua integridade territorial em troca de concessões econômicas ao Ocidente. O tratado, porém, não impede novas perdas territoriais. O Japão ocupa a Coréia, os alemães dominam a península de Chan-tung, os franceses atacam a Indochina e a Rússia avança sobre a Manchúria.

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