Guerras

quarta-feira, 16 de março de 2011

A história de Maomé

A história de Maomé, Livros e doutrinas, Preceitos religiosos

Religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos europeus da época de Maomé. A palavra islã significa submeter-se e exprime a
obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são conhecidos como muçulmanos – Muslim, em árabe, aquele que se subordina a Deus. Eles se dividem em dois grandes grupos: os sunitas (84%) e os xiitas (16%).
A história de Maomé – O profeta Maomé (570-632) nasce em Meca, na Arábia Saudita, numa família de mercadores. Começa a pregar aos 40 anos, quando, segundo a tradição, recebe uma mensagem do arcanjo Gabriel, que lhe ordena pregar em nome do Deus único. Na época, as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o judaísmo e o politeísmo. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a emigrar para Medina, em 622. Esse fato, nomeado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano. Em Medina, ele é reconhecido como profeta e legislador, assume a autoridade espiritual e temporal, vence a oposição judaica e estabelece a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam Meca. Morre, em 632, como líder de uma religião em expansão.
Livros e doutrinas – O Alcorão (do árabe al-qur'ãn, leitura), livro sagrado do islamismo, é a coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos hadith (ditos e feitos do profeta).
Preceitos religiosos – A Sharia define normas de conduta, comportamento e alimentação, além dos cinco pilares da religião. O primeiro pilar é a shahada ou testemunho: não há outro Deus a não ser Alá, e Maomé é seu profeta. O segundo são as cinco orações diárias comunitárias (sãlat). O terceiro é uma taxa chamada zakat. O quarto consiste em cumprir o jejum nos dias do mês do Ramadã. O quinto pilar é o hajj, ou a peregrinação a Meca.
A esses cinco pilares, a seita khawarij adicionou o jihad. Traduzido comumente como Guerra Santa, significa a batalha para difundir os princípios do Islã. Mas o jihad não é aceito por toda a comunidade islâmica. Muitos enfatizam seu aspecto interior – a luta do indivíduo contra seus próprios erros.


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